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PROPÓSITOS DE DEUS

Bem que eu poderia confiar também na carne. Se qualquer outro pensa que pode confiar na carne, eu ainda mais: circuncidado, (…) hebreu de hebreus, (…) fariseu, (…) perseguidor da igreja, (…) irrepreensível. Mas o que, para mim, era lucro, isto considerei perda por causa de Cristo.  Filipenses 3.4-7 (ARA)

 

 

 

 

É dessa forma que Paulo apresenta suas credenciais de autêntico judeu e, por sua folha de serviços impoluta, tinha direito de criticar o falso judaísmo. E tudo o que ele podia considerar como crédito ao fazer um balanço de sua vida, no entanto reputava como nada mais que um conjunto de valores inúteis e prejudiciais, agora que se despojara de toda a honra humana para poder aceitar humildemente a misericórdia de Deus em Jesus Cristo. Paulo descobrira que esse era o único caminho para atingir os propósitos do Senhor ao nos resgatar: a salvação, a semelhança a Cristo, um lar no céu e a vida eterna ao Seu lado!

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APAIXONADOS POR DEUS

O que acontece quando estamos apaixonados? Queremos estar o tempo todo ao lado de quem amamos, não é verdade? Nossa vontade é a de estarmos ligados a esta pessoa 24 horas por dia, nos comunicando com ela, ouvindo a sua voz, dizendo-lhe o quanto apreciamos a sua companhia, elogiando suas muitas qualidades, suas atitudes, declarando nossa fidelidade e nosso amor, demonstrando que é inconcebível viver a vida sem aquela pessoa.

 

Se temos a capacidade de amar assim a um outro ser humano como nós, falível, imperfeito, que dirá a capacidade que devemos ter de amar ao nosso Deus, que nos criou e a tudo o que existe, que nos amou primeiro e nos ama apesar de nós, que perdoa nossos muitos e reiterados pecados, que enviou Seu Filho amado para passar por sofrimentos indizíveis só para nos salvar, certo? Errado. Vamos nos examinar um pouco: o que Ele significa para nós o tempo todo, não somente quando temos um problema, uma dificuldade, quando nos falta algo, geralmente de ordem pessoal ou material?

 

E aqui cabe uma pergunta, que talvez pareça chocante, mas à qual precisamos dar uma resposta franca: será que amamos realmente a Deus? Será que estamos verdadeiramente apaixonados por Ele? Será que Sua companhia nos é permanentemente indispensável? Será que retribuímos a Ele todo o amor que nos dedica? Provavelmente tenhamos dificuldade de responder afirmativamente, não é verdade? Se fosse de outra forma, não deveríamos estar nos comunicando muito mais assiduamente com Ele do que fazemos, e por meio da oração, que é nosso principal instrumento de comunhão com nosso Pai? Então, por que é tão difícil encontrarmos espaço em nossa agenda diária para demonstrarmos nosso amor a Deus? Não será porque talvez não priorizamos adequada e suficientemente nosso relacionamento com Ele, como deveríamos?

 

Fazendo uma analogia um tanto grosseira, a oração é como se fosse uma linha telefônica direta que temos com Deus. Só precisamos dobrar o nosso joelho, quebrantar o nosso coração e teclar a frase inicial correta, tão empregada pelos servos de Deus nas Escrituras Sagradas desde sempre: “Senhor meu Deus…”. E é preciso considerar que a atitude de oração não acontece só quando nos ajoelhamos, em casa ou na igreja, mas em qualquer lugar e em qualquer hora, por exemplo, quando estamos no ônibus indo para o trabalho, quando dirigimos nosso carro, quando caminhamos pela rua…

 

Deveríamos orar sempre, mas, – se tivermos que escolher um momento principal para este ato de amor e reverência a Deus – principalmente pela manhã, porque a devocional diária nos prepara para um novo dia em que o Senhor permite que intercedamos por outras pessoas, por isso, é importante cultivarmos uma vida devocional que se inicia já pela manhã, e que deve se repetir sempre que possível, porque Daniel, por exemplo, orava três vezes por dia e Paulo em 1 Tessalonicenses 5.17 nos exorta: “Orai se cessar.”

 

Orar deve ser um ato contínuo, se quisermos estar permanentemente ligados a Deus, e se nossos pensamentos estiverem direcionados a Ele, aquilo que peticionarmos contará com a Sua direção se estiver alinhado com a Sua vontade perfeita e soberana. Infelizmente a maioria das pessoas somente se lembra de Deus nos momentos de dificuldade e angústia. Será que Deus precisa permitir uma dificuldade para que nos lembremos dele? Óbvio que não, pois sabemos que nas alegrias devemos orar para louvar e agradecer a Ele pelas bênçãos recebidas, enquanto nas provações O louvamos também, pois sem Ele as dificuldades seriam ainda maiores, então nos colocamos em suas mãos, buscando sua ajuda e auxílio, como Ele graciosamente no Salmo 50.15 nos exorta : invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.”

 

Por isso devemos sepa­rar um lugar e um tempo espe­ci­ais para a comu­nhão com Deus, dando preferência ao horário matutino, pois quando começamos nosso dia em oração recebemos forças espirituais e físicas para desincumbir-nos das responsabilidades, desafios e provações que nos sobrevenham naquele dia.

 

É muito bom quando o nosso dia se ini­ci­a com uma ora­ção que fazemos com a mente fresca e “despoluída”, e devemos con­ser­var esse espí­rito de ora­ção durante todo o dia. É muito importante man­ter este hábito saudável de ini­ciar o dia em comu­nhão com Deus. Nada obsta, no entanto, que continuemos orando em todos os horários e locais em que isto seja possível.

 

A palavra de Deus é pródiga de afirmações sobre a questão da oração, como, por exemplo:

No Salmo 88.13, o salmista angustiado, aflito e envolto em trevas, diz: Mas eu, Senhor, clamo a ti por socorro, e antemanhã já se antecipa diante de ti a minha oração”, reforçando a importância da oração matutina, até mesmo antes do dia nascer;

No Salmo 119.47, o salmista faz esta sábia declaração de amor: Terei prazer nos teus mandamentos, os quais eu amo”;

Em Marcos 1.35 o apóstolo cita o belo exemplo de Jesus de orar como a primeira atitude antes do dia raiar: “Tendo-se levantado alta madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava”.

E Lucas 11.1-2 registra um dos momentos mais significativos da vida de oração de Jesus, mostrando que orar era para Ele uma força real e vital como deve, com muito mais razão ser para nós: “De uma feita, estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos. Então, ele os ensinou…”. E passou a ensinar-lhes a oração do Pai Nosso, a oração que é o modelo que Ele tão graciosamente nos legou. Então agora oremos contritos:

 

Senhor, amado Deus, Pai Eterno que estás nos céus, queremos viver em permanente, incessante postura de oração, profundamente apaixonados por Ti, rogando a Ti por Tua misericórdia, graça e bondade todos os dias da nossa vida, expressando a nossa gratidão por tanto amor que devotas a nós pecadores renitentes, porém arrependidos e ávidos por crescimento na fé e no amor a Ti. Ajuda-nos, Pai, perdoa os nossos pecados e corrige-nos em nossos erros para que sejamos dignos do Teu incompreensível amor com que nos concedesTe a vida eterna ao Teu lado. É no nome santo de Jesus que oramos profundamente agradecidos. Amém.

 

 

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GLÓRIA EXCELSA

Eis o soberbo! Sua alma não é reta nele; mas o justo viverá pela sua fé. Habacuque 2.4 (ARA)

 

 

 

 

Tal como acontece ainda hoje com muitas pessoas, os cruéis, arrogantes, orgulhosos e depravados babilônios deleitavam-se em coisas que Deus abomina, como lascívia, maldade e toda a sorte de impiedade. O profeta confiava em Deus, porém perplexo diante da permissão divina para que, impunemente, um povo mais ímpio que os judeus os afligisse, recebe uma certeza maravilhosa que também a nós diz respeito: embora vivamos tempos difíceis, se confiarmos na Palavra de Deus e descansarmos em Suas perfeitas soberania e vontade, um dia veremos este mundo violento e corrupto pleno de Sua glória excelsa!

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