dezembro 2020

VERDADEIRA FORTUNA

“Pois onde estiver o seu tesouro, aí também estará o seu coração”. Mateus 6.21 (NVI)

Jesus nos mostra hoje que não há qualquer segurança no acúmulo dos bens materiais, permanentemente suscetíveis de destruição, roubo e outros tipos de perda, e que os únicos investimentos seguros que podemos fazer na terra encontram-se nas coisas do céu. Entretanto, nunca opôs-se a que tenhamos propriedades ou dinheiro, úteis para termos uma vida digna de serviço a Ele, porém condena que sejamos servos de tais coisas, porque a maldição das riquezas reside na escravização da cobiça por elas, que desviam nosso objetivo de vida da verdadeira fortuna que é a realidade de Deus em Cristo!

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REFLEXÕES SOBRE A EXISTÊNCIA HUMANA – A VIDA

Algumas pessoas mundanas dizem que não se deve levar a vida muito a sério, afinal ninguém sai vivo dela… Outros profanos são tão presunçosos que arvorando-se em “professores de Deus” utilizam a mídia para veicular palavras vazias que eles e seus admiradores consideram o suprassumo do insight e da verdade.

 

Suas atitudes lembram a conhecida história daqueles escarnecedores que certo dia procuraram um famoso o sábio com a intenção de zombar dele. O líder do grupo então, com a mão escondida às costas, perguntou-lhe: “Tenho na mão um pássaro. O senhor que sabe tudo, diga: ele está vivo ou morto?”, preparado para – caso o sábio respondesse “vivo” – matar o bichinho, sufocando-o; no entanto, se a resposta fosse “morto”, o rapaz abriria a mão e o pássaro sairia voando.

 

Não havia saída para o sábio e a sua desmoralização era certa, pensaram eles com sorrisos zombeteiros nos lábios. Mas após alguns instantes de meditativo silêncio, cofiando a longa barba, testa franzida, o sábio respondeu, para surpresa do interlocutor: “Isto depende só de você”. De igual maneira, Deus coloca nas mãos de cada um de nós a responsabilidade pela vida que levamos, pelas decisões que tomamos, pelos caminhos que escolhemos em nossa existência terreal.

 

Ao observarmos o que algumas pessoas consideradas “famosas”, “notáveis”, “importantes” – sob a ótica e o conceito do mundo – disseram sobre a vida, vemos que pobres mortais eram e são, e quão distantes estavam e estão de Deus, portanto totalmente alienados da verdade que salva. Eis apenas alguns exemplos de suas fúteis afirmações:

 

Calderón de La Barca, poeta e dramaturgo espanhol (1600-1681): “O que é a vida? Uma ilusão, uma sombra, uma ficção. E o maior dos bens é de pouco valor, já que toda a vida é sonho, e os sonhos não passam de sonhos”;

 

Henrik Ibsen, escritor e dramaturgo norueguês (1826-1906): “Tirar ao homem comum a vida de mentiras em que ele vive, é retirar-lhe a felicidade”;

 

Homero, poeta grego (século IX a.C.): “Insignificantes mortais que como as folhas desabrocham e se aquecem de vida, e se alimentam do que o chão lhes dá, para logo murcharem e em seguida morrerem”;

 

Dalai Lama, líder político e espiritual tibetano: “Acredito que o propósito da vida está em ser feliz”;

 

Richard Dawkins, sociobiólogo inglês, líder ateu: “Somos máquinas de sobrevivência – veículos robotizados cegamente programados de modo a preservarmos as moléculas egoístas a que chamamos genes. Essa é a verdade que me enche de espanto”, e, “Não há qualquer força espiritual guiando-nos, palpitando, pesando, pululando, protoplásmica, qual geléia mística. A vida é apenas bytes, bytes, e bytes, ou informação digital”;

 

William Blake, poeta inglês (1757-1827): “Faças o que fizeres, esta vida é ficção, e feita de contradição”;

 

Epicuro, filósofo grego (341-270 a.C.): “O prazer é o princípio e o fim do viver feliz. Ele é o bem primeiro e inato, e é baseado nele que devemos concretizar as nossas escolhas e as nossas aversões”;

 

autor desconhecido: “O que é a vida, senão uma fuga da morte, e o que é a morte senão uma fuga da vida?”.

 

Pobres destes seres humanos, miseravelmente perdidos, afogados em trevas profundas, esbanjando “intelectualidade”, porém vazios e sem esperança. E são considerados por muitos “a elite” da raça humana!

 

Em contraposição, há aqueles que Deus separou como Seus, mentes brilhantes que ele elegeu para trazer luz ao mundo, e que por isso afirmaram verdades que o mundo tenebroso não conhece.

 

Muitos são estes luzeiros, e entre eles estão Blaise Pascal, filósofo, físico e matemático francês (1623-1662), que disse: “Sem Deus, o conhecimento da miséria humana é desesperante”;

 

Agostinho de Hipona, teólogo e filósofo do cristianismo (354-430 d.C.) afirmou: “Quando te procuro, meu Deus, estou à procura da felicidade. Procurar-te-ei para que a minha alma viva, porque o meu corpo vive da minha alma, e a minha alma vive de ti”, e, “A felicidade é uma alegria que não é concedida aos ímpios, mas àqueles que te servem por puro amor: tu és essa alegria! Alegramo-nos de ti, em ti e por ti: isso é a felicidade. E não há outra”.

 

Mas Jesus, a luz que veio ao mundo para nos salvar das trevas, foi explícito, definitivo e assertivo ao dizer em João 14.6: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim”, o que levou anos mais tarde o apóstolo Paulo a escrever em Filipenses 1.21 sobre o sentido da sua própria vida: “Porquanto, para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro” .

 

Por isso, também o apóstolo João começou sua primeira epístola, capítulo 1, versos 1-2, com estas palavras marcantes que até hoje ressoam pela eternidade afora: “O que era desde o princípio, o que temos ouvido, o que temos visto com os nossos próprios olhos, o que contemplamos, e as nossas mãos apalparam, com respeito ao Verbo da vida (e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada)”.

 

Como Filhos de Deus, sabemos que viver vale a pena, desde que vivamos para Cristo. Porque Deus tem um propósito para nós desde antes da fundação do mundo (Efésios 1.4), e nos espera na Vida Eterna que só nós os salvos teremos o direito de usufruir ao Seu lado.

 

Estas pessoas que sarcasticamente proferem leviandades sobre as questões mais sérias da existência, são os ímpios que um dia chorarão e rangerão os dentes ao enfrentar o juízo divino, quando descobrirão tarde demais que estavam miseravelmente enganados, que malbarataram tempo e oportunidades que não voltam mais.

 

Neste mundo assemelham-se a cobaias que – colocadas pelo maligno em labirintos sem saída – desperdiçam tristemente suas vidas na busca infrutífera das benesses materiais que saciam momentaneamente apenas o corpo, nunca o espírito. Que alto preço isto lhes custará!

 

Aos zombadores, aos escarnecedores, aos ateus, aos incrédulos, aos ímpios, o Senhor tem reservadas as palavras pronunciadas em Mateus 25.41: “… Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos”. Por isso jamais poderão ser contados entre os santos de Apocalipse 7.16-17 que na vida por vir, “Jamais terão fome, nunca mais terão sede, não cairá sobre eles o sol, nem ardor algum, pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” E Cristo, nosso reto juiz, em Seu trono de glória, a nós Suas ovelhas convidará, como disse em Mateus 25.34: “Vinde, benditos de meu Pai! Entrai na posse do reino que vos está preparado desde a fundação do mundo.”

 

Senhor, nossa oração súplice é para que abras os olhos e os ouvidos daqueles que não Te conhecem, e por conta disso proferem inverdades, heresias e disparates que infelizmente são ouvidos e aceitos por tantos. Dá-nos, Pai, a sabedoria, o discernimento e a capacidade suficientes e necessários para que possamos ser cooperadores Teus nesta empreitada de fazer Cristo conhecido pelos incréus de todo o mundo, transformando vidas. Assim oramos no nome santo de Teu Filho Amado. Amém.

 

(Continua na próxima semana com o tema Reflexões Sobre a Existência Humana: A Morte).

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RIO DE PAZ

“Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos; cessai de fazer o mal”. Isaías 1.16 (ARA)

Por mandado divino Isaías dedicou-se a admoestar o povo de Judá para que abandonasse seus maus caminhos, sua pecaminosidade, que O conhecesse e se voltasse verdadeiramente a Ele, e tudo isto se aplica a nós também. Atentemos, portanto, à recriminação divina para que nos purifiquemos do mal que é abominável aos olhos de Deus, e nos dediquemos a fazer aquilo para o que Ele nos criou: o bem. Assim decididos oremos: Senhor, faze com que o amor que vem de Ti flua do meu coração como rio de paz que banha com graça e delicadeza a tudo e a todos que encontra em seu caminho, hoje e sempre!

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