Textos Boas Novas

Escolhas

Por Miguel Herrera e Roland Körber

Há alguns anos eu concorria a uma determinada vaga quando o entrevistador me perguntou como tomava minhas decisões. Interessado em impressionar bem, falei sobre uma criteriosa avaliação de prós e contras, talvez até fazendo uma listinha comparativa. Comentei sobre pensar muito e fazer uma escolha consciente e sábia. Mas isto não é verdade, ou melhor, não toda a verdade. A resposta correta seria uma pergunta: a que tipo de escolha o senhor se refere? Porque na verdade muitas das minhas decisões são tomadas inconscientemente ou quase, enquanto algumas podem levar a dias de ponderação, opinião de amigos, consulta a especialistas e quem sabe, até a tal listinha.

Há caminho que parece certo ao homem, mas no final conduz à morte.[1]

Quando percebo que estou diante de uma escolha séria, além de procurar usar todos os recursos disponíveis para dar suporte à decisão, costumo levar a questão em oração a Deus pedindo por sabedoria, ou seja, discernimento, pois como diz o ditado “nem tudo que reluz é ouro”.

Pois o Senhor é quem dá sabedoria; de sua boca procedem o conhecimento e o discernimento.[2]

Mas o problema maior se refere às “pequenas” decisões do dia-a-dia, tomadas automaticamente, sem que nem ao menos eu perceba que estou decidindo alguma coisa. Lembro da propaganda de remédio para contusões em que personagens diversos sofrem tombos espetaculares. Cada uma daquelas quedas cinematográficas acontece em circunstâncias absolutamente ordinárias do dia a dia. Ninguém ficou considerando se descia ou não do ônibus em movimento… Os grandes tombos da vida acontecem em decorrência de decisões quase inconscientes, ou automáticas.

Mas uma decisão inconsciente não quer dizer que não seja fruto de reflexão. Invariavelmente essas decisões ditas “automáticas” se baseiam em experiências prévias e em modelos mentais, em atribuição de valor já previamente estabelecida; isto é, de certa forma, foram previamente decididas. No caso do sujeito que desce do ônibus em movimento, baseia-se na pressuposição de que o corpo será suficientemente forte e ágil para evitar um tombo espetacular. Reações automáticas nem sempre são tão automáticas assim. Quando “automaticamente” resolvo correr de uma ameaça, é porque antes aprendi a identificar aquela situação como perigosa. Igualmente quando impulsivamente decido comer algo, o faço porque antes disto em minha mente já havia decidido que aquilo é bom. Assim sendo, acredito que nossa mente está permanentemente em prontidão para decisões, e que muitas dessas decisões ditas inconscientes são perigosíssimas (por exemplo, é assim que acontecem determinados crimes impressionantes).

Isto mostra a importância do pensamento. O que penso tem grande influência na forma como minha vida se desenvolve, pois de certa forma define antecipadamente as inúmeras decisões inconscientes. Cabe a cada um de nós “regular” a sua forma de pensar para que as decisões sejam as melhores. Quer uma boa sugestão de “setup” mental?

Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.[3]

[1] Provérbios 14.12

[2] Provérbios 2.6

[3] Filipenses 4.8

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O Céu é Aqui se Eu me Ajoelho para Orar

Por Rev. Lúcio Pinheiro

Este tema é o refrão de uma música em que eu me deleitava ao ouvir quando criança. Não havia preocupações quanto à teologia ou a denominação dos Arautos do Rei, era apenas uma bela melodia e uma letra que me faziam descansar, e principalmente acreditar com esperança e fé que dias melhores viriam quando me ajoelhasse para orar.

Você já visitou o céu, morada de Deus? Eu não tive a mesma experiência que o “homem que em Cristo, foi arrebatado até ao terceiro céu” conforme descrito no II Livro aos Coríntios, mas eu posso me lembrar dos seguintes versos citado pelo Homem que veio contar como seria o reino dos céus.

Este Homem sentado na colina com seus amigos de caminhada descreveu o céu da seguinte maneira:

“Muito Felizes vocês serão se forem humildes de espírito;

Muito Felizes vocês serão quando chorarem, porque acharão consolo;

Muito Felizes vocês serão quando se acharem brandos, porque a terra herdarão;

Muito Felizes vocês serão quando se acharem com fome e sede, porque serão cuidados;

Muito Felizes vocês serão se tiverem compaixão pela miséria de outrem;

Muito Felizes vocês serão se tiverem coração puro, porque verão a Deus;

Muito Felizes vocês serão se promoverem a paz, porque serão considerados filhos de   Deus;

Sintam-se Muito Felizes quando, por serem justos, vocês forem perseguidos, porque o novo céu que ainda há de vir será a moradia eterna de vocês.”

Você pode experimentar o céu quando convidar Jesus Cristo para habitar em sua vida, e suas ações forem semelhantes às dAquele que veio mostrar ao mundo como deveríamos viver, buscando e promovendo a paz e o amor entre todas as pessoas.

Da mesma forma como termina a música, digamos também: “o céu é Jesus, e onde Ele estiver, o céu será ali.”

Convide Jesus para morar em sua vida, e experimentará um pedaço do céu ainda nesses dias maus.

Em amor, nEle que nos prepara novo Lar!

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O Que nos Impede de Seguir?

Por Cristina Elizabeth Mattos

O rio segue seu caminho porque ele tem um curso determinado geograficamente pelas suas margens. O cristão deveria ter seu caminho determinado pela vontade de Deus em sua vida!

Mas o que nos impede de seguir nosso ‘curso’ como um rio?

Em Êxodo, logo em seu início, temos a história da vida de Moisés, o qual foi descrito na Bíblia da seguinte forma: “Nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, com quem o SENHOR houvesse tratado face a face, no tocante a todos os sinais e maravilhas que, por mando do SENHOR, fez na terra do Egito, a Faraó, a todos os seus oficiais e a toda a sua terra; e no tocante a todas as obras de sua poderosa mão e aos grandes e terríveis feitos que operou Moisés à vista de todo o Israel.” (Dt 34.10-12)

Um homem com esta descrição, na própria Bíblia, parece-nos perfeito, não?
Mas, este mesmo Moisés passou por muitas incertezas e inseguranças até conseguir realizar tudo que o Senhor havia determinado que ele realizasse!

Lendo os primeiros 7 capítulos de Êxodo, poderemos observar que, pelo menos sete vezes, Moisés tentou se esquivar de suas responsabilidades. Ora porque não se considerava importante, ora porque pensava faltar-lhe autoridade, entre tantas outras razões. Chegou mesmo a admitir problemas físicos para “convencer” a Deus de que ele não estava apto para cumprir aquilo a que o Senhor lhe chamara.
Mas Deus mostra a ele que, na realidade, era Ele mesmo quem estaria a frente das tarefas. Ele realizaria pessoalmente aquilo que pedia a Moisés!

Ocorreu da mesma forma com inúmeros outros personagens bíblicos: Gideão, Isaías, Jeremias, Pedro…
Deus chama e realiza a tarefa em lugar daquele a quem Ele chamou! Ele requer tão somente obediência ao Seu chamado.
Não é isso que nos ensina Paulo na carta aos Tessalonicenses? “Fiel é o que vos chama, o qual também fará“.

Em nenhum momento Deus nos fará realizar nossa missão por nós mesmos!
Ele é quem vai à nossa frente. E quando o povo entendia isso, as batalhas eram ganhas. Por outro lado se imaginassem lutar por si mesmos, a derrocada era fatal!!!
Deus não exige aquilo que está além de nossas forças, mas Ele quer comprometimento, Ele requer obediência.

O que tem nos impedido de seguir, de obedecer ao Senhor?
Tenho colocado empecilhos ao meu relacionamento sincero com Deus?
Tenho demonstrado o caráter de Cristo em minha vida?
O que tem me impedido de servir?
Que fatores (externos ou internos) têm batalhado contra mim?
Prossigamos em conhecer o Senhor e Sua vontade em nossa vida.

Estas respostas brevemente virão!

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