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MODELOS CRISTÃOS

“E José sustentou de pão a seu pai, a seus irmãos e a toda a casa de seu pai, segundo o número de seus filhos”. Gênesis 47.12 (ARA)

 

 

 

 

Com todo o poder que tinha perante faraó, José poderia ter tirado proveito próprio da sua posição, como é comum autoridades fazerem. Mas Deus havia preparado José para ser instrumento Seu, e ele era um líder íntegro, ajuizado, sábio e criativo que, sob a Sua divina condução, implantou inovador e eficiente plano agrícola solidário que salvou o Egito da fome. Oremos hoje para Deus faça de nós, como fez a José, modelos cristãos de integridade, diligência, criatividade, compaixão e honestidade, influenciando positivamente os que nos cercam, como embaixadores fieis dAquele que nos amou e deu Sua vida por nós!

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O CRISTÃO E A CRISE NACIONAL (4)

Na Judá do século VIII a.C., há aproximadamente 2.700 anos, em um contexto sombrio, desanimador e mundano de miséria causada pela exploração dos pobres pelos ricos gananciosos, somada à opressão provocada pelos corruptos governantes e pelos líderes religiosos – semelhantemente ao que vemos, desolados, acontecer atualmente em nosso país – o profeta Miqueias era uma voz solitária e compassiva que clamava por justiça social através de sua profecia, em que lamenta no capítulo 7, versos 2-4 (NVI): “Os piedosos desapareceram do país; não há um justo sequer. Todos estão à espreita para derramar sangue; cada um caça seu irmão com um laço. Com as mãos prontas para fazer o mal, o governante exige presentes, o juiz aceita suborno, os poderosos impõem o que querem; todos tramam em conjunto. O melhor deles é como espinheiro, e o mais correto é pior que uma cerca de espinhos…”

 

No entanto, Miqueias não perde sua fé em Deus, afirmando no verso 7: “Mas, quanto a mim, ficarei atento ao Senhor, esperando em Deus, o meu Salvador, pois o meu Deus me ouvirá”E, finalmente, termina a sua profecia com um canto de louvor ao nosso Deus, proclamando nos versos 18 e 19 toda a sua esperança na restauração da nação, o que dependeria exclusivamente do perdão misericordioso de Deus, Aquele que exerce o poder e a autoridade supremos: “Quem é comparável a ti, ó Deus, que perdoas o pecado e esqueces a transgressão do remanescente da sua herança? Tu que não permaneces irado para sempre, mas tens prazer em mostrar amor. De novo terás compaixão de nós; pisarás as nossas maldades e atirarás todos os nossos pecados nas profundezas do mar”Não é como se Miqueias estivesse escrevendo para nós, 27 séculos depois?

 

Estima-se que em torno de um século anos após a profecia de Miqueias, ainda em Judá, o profeta Habacuque, um patriota convicto, inquietava-se sobremaneira com a condição moral e espiritual do seu povo, pois sabia que, a prosseguir no mesmo rumo de transgressão, a destruição seria inevitável. Então questionava, tal como nós mesmos por vezes fazemos nos dias que correm, embora confiando em Deus, mas sem conseguir esconder nossa perplexidade diante dos fatos que assistimos, então perguntamos: “Por quê? “Até quando?”.  Apesar de tudo, a sua decisão foi a de confiar no Senhor, a despeito das circunstâncias terrivelmente desfavoráveis, e assim, regozijando-se pela fé, certo do cumprimento da profecia divina, ele louva a Deus na tão conhecida e amada passagem que está em 3.17-19: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado,  todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente”.

 

O fracasso das colheitas e a devastação dos rebanhos, para uma região de economia essencialmente agrícola como Judá, representariam uma tragédia nacional. Mas Habacuque, homem de grande fé e coragem, declara que, até mesmo padecendo de fome, não deixaria de se regozijar no Senhor, pois as circunstâncias do seu presente definitivamente não governavam suas atitudes, e ele cria firmemente nas promessas de Deus, como a registrada em 2.4: “… o justo viverá pela sua fé”.

 

Esta é a mesma atitude que Deus deseja que tenhamos aqui e agora: não obstante a crise pela qual passamos, envolvendo e afetando nossa vida material, emocional e espiritual, como verdadeiros cristãos devemos enfrentar os desafios que se nos apresentam com a confiança de que Deus nos fortalecerá em todos os nossos enfrentamentos, mesmo que os problemas nos pareçam estar além de nossa capacidade de suportá-los. Mas é indispensável que, ao invés de fixarmos nossos olhos nas dificuldades, mantenhamos nossa visão focada no alto, no Deus que tudo pode e que nunca desampara os Seus. É Ele quem nos garante a proteção de que necessitamos nos dias em que as tribulações nos assediam, e torna o nosso caminhar firme como o da corça que galga todos os obstáculos até chegar à altaneira montanha que assegura toda a segurança. E a vitória final contra os males do mundo que insistem em nos assediar constantemente somente por meio dEle poderemos obter. Acima de tudo, porém, devemos lembrar, confiantes, alegres e tranquilos, do que Jesus nos assevera em João 16.33: “… No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”.

 

E a nossa certeza cabal, plena e irremovível do futuro radioso que nos aguarda, – depois de passarmos por tão grandes provações, – é que tudo é para a glória de Deus, “Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia. Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação…”, diz Paulo em 2 Coríntios 4.17. E, ainda mais: o Senhor por meio do profeta Isaías 65.17-19, nos faz esta promessa maravilhosa sobre a Nova Jerusalém celestial em que um dia viveremos em absoluta paz, harmonia e alegria: “Pois eis que eu crio novos céus e nova terra; e não haverá lembrança das coisas passadas, jamais haverá memória delas. Mas vós folgareis e exultareis perpetuamente no que eu crio; porque eis que crio para Jerusalém alegria e para o seu povo, regozijo. E exultarei por causa de Jerusalém e me alegrarei no meu povo, e nunca mais se ouvirá nela nem voz de choro nem de clamor”.

 

Louvado seja Deus, em quem podemos entregar nosso caminho, no presente e no futuro, o Único em quem podemos confiar, certos de que Ele detém o controle de tudo, e que fará o que for necessário, pelo Seu amor, pela Sua onisciência e onipotência, para que a verdadeira justiça se cumpra e o direito seja respeitado às últimas consequências; por isso podemos tranquilamente descansar e esperar nEle, porque sabemos que é unicamente através dEle – que é a nossa fortaleza inexpugnável nos dias de aflição – há esperança de livramento de todo o grande mal que nos cerca! Então fazemos nossas as palavras de Davi no Salmo 20.7: “Uns confiam em carros, outros, em cavalos; nós, porém, nos gloriaremos em o nome do SENHOR, nosso Deus”.

 

Senhor, sabemos que as crises fazem parte de nossa jornada terreal, mas sabemos também que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que Te amam e que foram chamados segundo o Teu propósito. Estamos conscientes de que Tu permites que as tempestades da vida por vezes nos assolem, não para nos destruir, mas sim para nos disciplinar, adestrar, fortalecer e preparar para suportarmos incólumes grandes tormentas e assim podermos auxiliar outros quando se veem afligidos. Por isso Te agradecemos porque estamos certos de que nada poderá nos separar do amor de Cristo, e um dia, junto a ele, não haverá mais crises e estaremos entre aqueles aos quais Ele promete em Apocalipse 3.21: “Ao vencedor, dar-lhe-ei sentar-se comigo no meu trono, assim como também eu venci e me sentei com meu Pai no seu trono”. Assim, com fé oramos agradecidos no santo e precioso nome de Jesus. Amém.

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VERDADEIRA VIDA

“Pois a criação está sujeita à vaidade, não voluntariamente, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que a própria criação será redimida do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus”. Romanos 8.20-21 (ARA)

 

 

 

 

Nos dias que correm – da mesma forma que nos tempos de Paulo e como decorrência da queda – o mundo vive escravo da imperfeição e do declínio que afeta o homem e toda a criação. Apesar disso, o apóstolo não via esta vida como uma longa e penosa espera, mas como um tempo de viva expectativa do porvir. Estejamos hoje conscientes de que, embora na atual condição humana não devemos viver apenas no mundo, mas sobretudo em Cristo, não só no presente, mas focando em especial a vida eternal com Jesus, para que a nossa jornada seja plena de esperança, no aguardo, não da morte, mas da verdadeira vida!

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