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PODER CURADOR, RENOVADOR E SANTIFICADOR

“Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. 1 João 1.7 (ARA)

Desde os seus primórdios, uma das marcas essenciais da Igreja de Cristo sempre foi – ao lado do ensino e da adoração – a comunhão, a vida cristã em comum com os irmãos. Mas para termos comunhão verdadeira é preciso que andemos na luz de Cristo, vivendo segundo a revelação da Sua Santa Palavra, compreendendo profundamente o sacrifício que Ele fez por nós, para então podermos experimentar o poder curador, renovador e santificador de Seu sangue, que nos limpa de todo pecado, nos aproxima mais de nossos semelhantes e de Deus, e nos prepara para entrar na presença do Senhor Todo-Poderoso!

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REFLEXÕES SOBRE A EXISTÊNCIA HUMANA – GLORIFICAÇÃO

A glorificação do cristão é o resultado final e completo da sua conformação à imagem de Jesus Cristo. Deus nos fez à semelhança de Seu Filho e ser glorificado é outra maneira de dizer que o crente será “configurado” ao caráter de Cristo, como propósito último, definitivo e perfeito para cada um daqueles que entregaram suas vidas a Ele.

 

Uma alvissareira promessa relativa à nossa glorificação é feita por Paulo em Filipenses 1.6, quando afirma que “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus”, mostrando que o grande plano de Deus para a nossa salvação, – que estende-se da eternidade passada à eternidade futura, – com toda a certeza será por Ele cumprido fielmente.

 

Para isto o Senhor Jesus Cristo transformará à semelhança de Seu próprio corpo glorioso os corpos de todos que os creem nEle, como revela em Filipenses 3.20-21: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas.”

 

Pela fé, como crentes nossas almas já foram transformadas, e por fim nossos corpos serão renovados para adequá-los a nossos espíritos regenerados. Não sabemos quando isto se dará, mas temos a certeza de que acontecerá exatamente segundo os planos excelsos do nosso Criador, e o só pensar nisto nos deve trazer regozijo, gratidão e força para enfrentar as provações desta vida terreal e os inimigos que nos espreitam e rugem à nossa volta.

 

Que maravilhosa promessa: sermos como Jesus é agora, e não mais estarmos sujeitos às enfermidades, às tristezas e às agonias que a carne nos impõe. A Bíblia nos ensina que um dia estaremos com Cristo e seremos completamente semelhantes a Ele em Seus atributos de amor, alegria, paz, longanimidade, misericórdia, sabedoria, fé, graça, bondade, auto-controle e humildade. Nunca mais teremos corações fatigados, olhos molhados, costas doridas, semblantes contristados!

 

A glorificação é a etapa final da obra redentora de Cristo em nós, e acontecerá quando Ele vier pela segunda vez para ressuscitar os corpos de todos os que são Seus, – os de hoje e os de todos os tempos – reunindo-os aos seus respectivos espíritos, ao mesmo tempo que transformará os corpos dos Seus que ainda estiverem vivos, concedendo a estes um novo corpo ressurreto semelhante ao Seu.

 

A redenção de Cristo, portanto, será completa, pois não envolverá apenas a nossa parte imaterial – alma e o espírito, mas também a material – o corpo – para que sejamos totalmente libertos dos efeitos da Queda e restaurados ao estado de perfeição com o qual fomos originalmente por Ele criados, como Paulo afirma com tanta convicção que já considera como fato consumado em Romanos 8.30: “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou”.

 

No Novo Testamento, 1 Coríntios 15.12-58 é o trecho mais significativo a respeito da ressurreição e da glorificação, ao asseverar no versos 22 e 23 que “… todos serão vivificados em Cristo”, e, “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda.” Nos versos 35-50, Paulo ainda informa sobre questões relativas à ressurreição do corpo, e nos versos 51-52 conclui ensinando que nem todos os cristãos morrerão, e aqueles que permanecerem vivos por ocasião da volta de Jesus terão seus corpos instantaneamente transformados em corpos ressurretos inalteráveis, indestrutíveis: “Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.”

 

E como será nosso corpo ressurreto? Nos versos 42-44 e 48-49, Paulo explica que tal qual a semente é lançada na terra para se transformar em planta de aspecto primoroso, perfeito, nosso corpo após a morte aguardará a ressurreição para ser transformado à semelhança do corpo de Cristo. “Pois assim também é a ressurreição dos mortos. Semeia-se o corpo na corrupção, ressuscita na incorrupção. Semeia-se em desonra, ressuscita em glória. Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder. Semeia-se corpo natural, ressuscita corpo espiritual. Se há corpo natural, há também corpo espiritual. (…) Como foi o primeiro homem, o terreno, tais são também os demais homens terrenos; e, como é o homem celestial, tais também os celestiais. E, assim como trouxemos a imagem do que é terreno, devemos trazer também a imagem do celestial.”

 

Desta forma, nosso corpo ressurreto será uma expressão da soberania de Deus ao nos criar segundo a Sua imagem e semelhança, legítima coroa da Sua criação como deveria ser o homem por Ele concebido no Jardim do Éden antes da Queda. Quando Paulo diz que nosso corpo será ressuscitado em glória, em oposição à desonra anterior, mostra que ele voltará a manifestar a beleza e a beatitude celeste perdida, como Jesus prometeu em Mateus 13.43, dizendo que “… os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai”; que ressuscitará em poder, contrastando com a fraqueza consequente da Queda, permitindo que façamos tudo o que estiver de acordo com a Sua vontade; que será um corpo espiritual, um corpo físico adequado ao caráter e à atividade do Espírito Santo, um corpo semelhante ao de Jesus demonstrado após a Sua ressurreição, um corpo perfeito que podia ser tocado, que se alimentava normalmente, formado por carne e ossos, como Ele insistiu em mostrar aos discípulos em Lucas 24.39: “Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho”.

 

Igualmente em 1 João 3.2 o evangelista sustenta que quando Jesus voltar nos concederá novos corpos, dizendo que “… Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é”, deixando-nos a plena convicção de que viveremos como crentes ressuscitados em corpos imunes às doenças e à passagem do tempo, plenamente adaptados à vida em nossa verdadeira pátria, concretização maravilhosa da afirmação anunciada em 2 Pedro 3.13 de que “… segundo a sua promessa, esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”.

 

Quando lemos em 2 Timóteo 2.10 que “Por esta razão, tudo suporto por causa dos eleitos, para que também eles obtenham a salvação que está em Cristo Jesus, com eterna glória”, fica-nos a deslumbrante e firme crença de que o estado de glorificação é eterno, e que por isso habitaremos com Jesus na Nova Jerusalém celestial para sempre, como está relatado em Apocalipse 21.1-8.

 

Por meio do livro de Apocalipse, Deus nos permite também ter a convicção de que a glória celestial nos facultará vê-Lo em e por meio de Cristo, que seremos abençoados pelo amor permanente do Pai e do Filho, e que desfrutaremos do descanso de nossa lida terreal predita em 14.13: “… Bem-aventurados os mortos que, desde agora, morrem no Senhor. Sim, diz o Espírito, para que descansem das suas fadigas, pois as suas obras os acompanham”.

 

O Senhor igualmente nos certifica em Apocalipse 7.15-17 que O serviremos de dia e de noite no Seu Santuário, que jamais teremos fome ou sede, que não mais seremos castigados pelo sol inclemente, que seremos apascentados e guiados às fontes da água da vida, e que toda lágrima nos será enxugada. Além disso, pelo texto de 7.9-10 e 19.1-5, compreendemos que Deus nos concederá a graça de louvá-Lo e adorá-Lo eternamente, e em 19.6-9, que teremos perfeita comunhão com o Cordeiro e os Seus santos.

 

E assim, Apocalipse 22.5 nos promete que pelos séculos dos séculos, a luz de Deus brilhará sobre nós, e viveremos em glória eterna com Cristo, o que certamente é muito mais do que tudo o que merecemos ou almejamos, mas que só é possível pela graça igualmente eterna do nosso Criador.

 

Senhor Deus, a glorificação é a magna, indescritível, extraordinária esperança que temos de um futuro eterno radioso ao Teu lado. Vivemos presentemente em um mundo corrupto entregue nas mãos do inimigo de nossas almas, mas a perspectiva abençoada de habitarmos conTigo no lar celestial, livres do pecado e mais assemelhados a Cristo, nos conforta, nos dá alento e coragem para prosseguirmos focados em Jesus, fazendo nossas as palavras de Paulo em Filipenses 1.21: “Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro”. Assim inteiramente confiados, é no Seu poderoso nome que oramos agradecidos. Maranata! Amém.

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TRABALHO BEM-SUCEDIDO

“… trabalhai, porque eu sou convosco, diz o SENHOR dos Exércitos…”. Ageu 2.4 (ARA)

Judá havia retornado à adoração a Deus, que prometeu abençoar os esforços do Seu povo na reconstrução do templo que Ele conclamou a empreender, cujo término vinha sendo adiado por 15 anos, mas cuja conclusão então finalmente se deu quatro anos mais tarde. Confiemos hoje que Deus estará conosco em todo serviço que nos outorgar e que, não importam as dificuldades, nos fará ser bem-sucedidos, como Paulo em 1 Coríntios 15.58 exortou seu rebanho, dizendo:  “Portanto, meus amados irmãos, sede firmes, inabaláveis e sempre abundantes na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso trabalho não é vão”.

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