Estudos Bíblicos

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Oração

Que grau de importância ocupa a oração em nossa vida atribulada? Será uma prioridade ao menos diária, ou só buscamos a comunhão com Deus quando sobra tempo? Temos um Compromisso Integral com Deus por meio da oração? Ou, ainda, lembramo-nos Dele só quando o medo nos assalta subitamente, e então balbuciamos apavorados: “Meu Deus!”? A Sua palavra, contrariamente à nossa atitude repetida dia após dia, nos diz:“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graças.” (Filipenses 4.6), e “Nada tendes, porque não pedis; pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres” (Tiago 4.2-3).

A oração é o elo de ligação que carecemos para receber as bênçãos de Deus, o seu poder e o cumprimento das suas promessas. Numerosas passagens bíblicas ilustram esse princípio. Jesus, por exemplo, prometeu aos seus seguidores que receberiam o Espírito Santo se perseverassem em pedir, buscar e bater à porta do Pai celestial (Lucas 11.5-13).

Se déssemos o devido valor a nosso relacionamento com Deus, se realmente O amássemos como Ele merece, se nosso Compromisso com ele fosse Integral, por tudo o que Ele tem feito por nós (e que normalmente não reconhecemos), estaríamos buscando-O o tempo todo, pois Ele ocuparia nossos corações e pensamentos as 24 horas do dia, e faríamos então o que o apóstolo Paulo em I Tessalonicenses 5.17 exorta: “Orai sem cessar”.

No entanto, os cuidados do mundo nos absorvem exageradamente. Não estamos aqui sugerindo que não se deva trabalhar, ter o tempo do lazer, gozar férias, cuidar dos afazeres diários, mas sim que precisamos em tudo priorizar nossa vida com Deus. Porém, se não disponibilizarmos pelo menos um tempo diário e um local para orar, criando um espaço apropriado em nossa agenda lotada, e dando a este momento o valor que merece, será muito difícil pretendermos ter e sermos fiéis à comunhão com Deus. Outro problema que nos acomete é que tendemos a nos ver e a viver como se fôssemos o centro da vida, e não Deus. E isto se reflete poderosamente nas orações que fazemos. Dizemos: meu Deus, minha oração, meus problemas, minhas petições, meu tempo, minhas circunstâncias, sempre priorizando a nós próprios.

Se fosse feito um filme sobre a história da humanidade, e fôssemos convidados a atuar nesta película, que papel desempenharíamos? Vamos imaginar um roteiro. Tomada 1: Deus cria o mundo. Onde estávamos? Tomada 2: as pessoas se rebelam contra Deus (Ele é o personagem principal), e Ele decide inundar a terra, como única alternativa para acabar com os desmandos da humanidade. Tomada 3: muito tempo depois, Deus escolhe um homem de 99 anos chamado Abrão e o transforma em pai de uma nação. Tivemos alguma participação nisto? Tomada 4: mais tarde, escolhidos por Deus, aparecem José, Moisés e muitas outras pessoas sobre as quais o filme também não é. Onde estávamos mesmo? Tomada 5: em seguida, Deus envia juízes e profetas porque as pessoas são incapazes de atendê-lo naquilo que lhes pede de mais importante: a obediência. Tomada 6: o clímax do filme. Deus, por Seu amor e Sua graça, apesar de nós, envia ao mundo Seu Filho unigênito, muito amado, como única alternativa para nos salvar. Ao longo de Seu ministério, o Filho nos ensina principalmente a amar como Deus deseja que amemos. A seguir o Filho morre, depois ressuscita e volta para junto de Deus. Qual foi a nossa participação? Tomada 7: embora o filme ainda esteja inconcluso, a cena final mostra a sala do trono de Deus, onde todos os seres adoram a Deus, pois só Ele é digno de ser louvado. Como é possível que nós pretendamos ser os personagens principais da película? Nossa aparição no filme dura apenas frações de segundo na escala do tempo de Deus, e acontece em algum lugar entre o momento que Cristo ascende aos céus (livro de Atos) e a parte em que todos estarão adorando a Deus na sala do trono (Apocalipse). Como podemos ser tão pretensiosos? É preciso que deixemos de pensar só em nós! Por conta de nosso pensar antropocêntrico, nossas orações costumam ser bastante egocêntricas. Muitos de suas orações compõem-se de listas intermináveis de pedidos pessoais, como se Deus fosse o gênio da garrafa, e ainda estivesse à disposição para atender um número ilimitado de petições e não apenas as três tradicionais da história infantil. Pedidos pessoais são perfeitamente lícitos, porém precisamos entender que devem ser sempre justos, de acordo com nossas necessidades, e em geral não devem ser prioridades em nossas orações, que devem antes de mais nada louvar e adorar a Deus, e reconhecer a Sua soberania em nossas vidas. Como afirma Tiago, não recebemos porque pedimos mal.

Outros acham que pela repetição exaustiva, estaremos tendo mais chance de obter resposta às orações. Mas Cristo, em Mateus 6.7, ensina: “E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios; porque presumem que pelo seu muito falar serão ouvidos.Deus não se sensibiliza com a verborragia humana, mas sim com aquilo que vai em nosso coração, que Ele conhece e sonda. Se em nosso coração temos fé, humildade e total submissão à Sua vontade, podemos pretender ter comunhão com Ele.

Muitas vezes ficamos em dúvida sobre o que pedir. No entanto, se pedirmos ao Espírito Santo que nos oriente, Ele colocará em nosso coração aquilo que está de acordo com a vontade de Deus, e este é outro pré-requisito indispensável para que a oração seja respondida.

Além disso, a oração deve ser feita em nome de Jesus. O próprio Jesus expressou esse princípio ao dizer: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, eu o farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. Se pedirdes alguma coisa em meu nome, eu o farei” (João 14.13,14). Assim, nossas orações devem ser feitas em harmonia com a pessoa, caráter e vontade de nosso Senhor. Não somente devemos orar segundo a vontade de Deus, mas também devemos estar dentro da vontade de Deus, para que Ele nos ouça e atenda. Deus nos dará as coisas que pedimos, somente se buscarmos em primeiro lugar o Seu reino e a Sua justiça: “buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. (Mateus 6.33).

Cada dia de nossas vidas é diferente do outro. Já repararam que num dia a luz nunca é igual à de outro? E que o céu adquire a cada dia aspecto que não se repete? E assim é com o canto dos pássaros, com o ar que respiramos, com o vento, com os sons que ouvimos, com a cor da vegetação. A maravilhosa criatividade de Deus faz cada dia único. Da mesma forma, nossas circunstâncias são também únicas a cada dia. Até mesmo nossos problemas, nosso humor, nossa disposição, nossas necessidades variam de um dia para o outro. Por isso nossas orações não podem ser repetitivas, mas devem espelhar aquela circunstância, aquele momento único de nossas vidas e de nossa comunhão com o Pai.

Finalmente, para uma oração eficaz, precisamos ser perseverantes. É essa a lição principal da parábola da viúva importuna (Lucas 18.1-7) onde o evangelista no verso 1 registra: “Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer: E a instrução de Jesus em Mateus 7.7-8, reitera: “Pedi… buscai… batei”, insistindo quanto à perseverança na oração.

Senhor Deus, sabemos que oramos pouco e mal. Fortalece-nos para que não nos deixemos sufocar pelas coisas do mundo, buscando-Te com mais consistência, consciência e assiduidade, porque quando cuidamos das Tuas coisas, Tu cuidas das nossas. No nome santo de Jesus. Amém.

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Poluição

A poluição é um dos maiores problemas mundiais da atualidade. Em suas diversas formas – atmosférica, hídrica, do solo, sonora, térmica, luminosa, visual – ameaça cada vez mais a própria existência da vida na terra, comprometendo a saúde das pessoas e a integridade dos ecossistemas. Podemos dizer que a poluição é a ação irresponsável do homem cavando seu próprio túmulo!

Mas a ação deletéria do gênero humano contra si próprio não pára por aí: provavelmente o pior de todos os tipos de poluição que existem é a espiritual. Veículada pela TV, pelos jornais, revistas, cinema, internet, ela potencialmente nos atinge a todos, mas de forma mais perniciosa aos mais jovens, com suas personalidades ainda em formação. Empregando poderosamente o sexo como instrumento, a poluição espiritual está no cerne de muitas das séries televisivas, disseminando vulgaridade, permissividade e rompimento de quaisquer limites de ordem moral, afrontando tudo o que a Palavra de Deus estabelece.

Em Levítico 18.2-24, Deus faz uma relação exaustiva de todos os tipos de pecados sexuais que proíbe. Em seguida, no verso 25, Ele revela uma verdade chocante porém atual: E a terra se contaminou; e eu visitei nela a sua iniqüidade, e ela vomitou os seus moradores.” Deus vê o pecado sexual de uma nação como uma poluição da terra em que aquela população vive! Nos dias que correm há preocupação, debates e campanhas sobre a poluição material em suas diversas formas. Ser “verde” virou sinal de status, e é uma das marcas do politicamente correto.

No entanto, neste mundo consumista, materialista, esquece-se de propósito a poluição com a qual realmente deveríamos estar mais preocupados: a poluição espiritual provocada pelos pecados sexuais, a cobiça, a inveja, a idolatria (qualquer coisa que amemos mais do que a Deus), a astrologia e outros aspectos das religiões da chamada Nova Era. Afinal, é preciso vender!

E Deus não deixa dúvidas sobre os resultados inevitáveis dessa poluição espiritual da terra:  “… e eu visitei nela a sua iniqüidade, e a terra vomitou os seus moradores… Porque todas estas abominações fizeram os homens desta terra que nela estavam antes de vós; e a terra se contaminou. Não suceda que a terra vos vomite, havendo-a contaminado, como vomitou o povo que nela estava antes de vós.” (Levítico 18.25b,27-28).

Como cristãos precisamos ter plena consciência desta situação crítica, e tomar medidas para evitar que esta poluição que afeta o âmago de nosso ser e contamina nossos filhos, seja vigorosamente combatida, denunciando-a onde quer que possamos ser ouvidos.

Não há dúvida de que este plano se implementa pela ação poderosa de satanás, que obviamente está por trás de todo o mal. E isto fica claro nas declarações recentes de Anton LaVey, o fundador da Igreja de Satanás nos EUA, afirmando que o satanismo recomenda em sua Bíblia Satânica a indulgência entusiástica nas seguintes áreas principais: cobiça, orgulho, inveja, raiva, glutonaria, indolência(preguiça) e lascívia.

Por certo este agir maligno tem grande responsabilidade pelo fato de a Palavra de Deus ter sido tão relegada a segundo plano em certos meios e por isso, embora ouvida, tão pouco tem sido obedecida.

Afinal, é muito mais fácil usar o controle remoto para ligar a TV do que abrir a Bíblia, estudá-la e pô-la em prática, como nós, como verdadeiros cristãos, devemos fazê-lo.

Pai, que o Senhor nos fortaleça, inspire e proteja para que sejamos sempre fiéis à Palavra que nos revelaste. Oramos agradecidos e contritos em nome de Cristo Jesus. Amém.

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O Dia do SENHOR

Só existe uma religião certa, a que se encontra revelada na Bíblia. Tudo o que é necessário à salvação e à vida cristã estão claramente reveladas nas Escrituras. Não há salvação fora do Cristianismo e esta salvação é claramente exposta na Bíblia.

No entanto, freqüentemente em contradição com os pressupostos bíblicos, vemos nos dias de hoje tão em voga o conceito humano do “politicamente correto”, significando tudo o que é aceitável, consentido pela sociedade permissiva em que vivemos. Por exemplo, não tomar atitudes ou afirmar coisas que venham a desagradar pessoas ou grupos de pessoas sobre seu comportamento sexual.

Não podemos nos esquecer de que é preciso exercer a tolerância cristã. Mas a tolerância que se deve ter é com as pessoas, não com suas crenças, quando estas contrariam a verdade revelada nas Escrituras. Se formos tolerantes quando existe afronta à Palavra de Deus, estaremos incorrendo em uma omissão pecaminosa inaceitável.

Outro aspecto da pós-modernidade que influencia a leitura da Bíblia hoje é o relativismo quanto aos valores e conceitos morais e religiosos, trazendo a idéia de que todos os valores morais e as crenças religiosas são igualmente válidos e que não se pode julgá-los. Argumenta-se que a verdade depende das lentes que se usa para ler a vida, que não há meio de se arbitrar sobre a verdade, porque não haveria parâmetros absolutos, e que ninguém deve tentar mudar a opinião de outrem em questões morais e religiosas.

Assim, o relativismo acaba por minar a credibilidade em qualquer forma de interpretação que se proponha como a correta, o que acaba por individualizar a verdade: cada pessoa tem sua verdade e ninguém pode alegar que a sua é superior à dos outros. Por conseguinte, ninguém pode ter a pretensão de converter outros à sua fé.

No entanto, não podemos esquecer que é fundamental sempre buscar uma leitura das Escrituras que nos permita alcançar a mensagem de Deus em toda a sua verdade, profundidade e plenitude, e de ouvir a voz de Cristo como Ele gostaria que ouvíssemos.

É preciso declarar definitivamente certo aquilo que Deus chama de certo, e errado aquilo que Deus chama de errado, mas devemos fazê-lo de modo compassivo, no espírito de Cristo, a fim de que as pessoas possam reconhecer a necessidade de um Salvador.

Todos os nossos padrões precisam estar baseados na Bíblia e em Cristo. Sim, vamos ser abertos, abertos para o Espírito Santo, abertos para a Palavra, mas não para o modus vivendi secular.

Outro aspecto importante dos dias que correm é que muitos não cristãos têm dificuldade em acreditar que podemos estar vivendo os últimos tempos da história da Terra, porém os sinais que percebemos hoje são muitos, e todos estão registrados no Livro Sagrado, afirmados por Jesus e por diversos profetas e apóstolos. Por exemplo, que disse Jesus sobre quando os últimos dias chegariam?

Em Mateus 24.14 está escrito: “E este evangelho do reino será pregado no mundo inteiro, em testemunho a todas as nações, e então virá o fim.”
Neste tempo haverá homens fazendo-se passar por Jesus para enganar a muitos.

Mateus 24.23-24 registra as palavras de Jesus: “Se, pois, alguém vos disser: Eis aqui o Cristo! ou: Ei-lo aí! não acrediteis; porque hão de surgir falsos cristos e falsos profetas, e farão grandes sinais e prodígios; de modo que, se possível fora, enganariam até os escolhidos.”
Em que condição moral estará a nossa sociedade nos últimos dias?

Paulo em 2 Timóteo 3.1-5 diz: “Sabe, porém, isto, que nos últimos dias sobrevirão tempos penosos; pois os homens serão amantes de si mesmos, gananciosos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a seus pais, ingratos, ímpios, sem afeição natural, implacáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus, tendo aparência de piedade, mas negando-lhe o poder. Afasta-te também desses.”
O aumento em conhecimento e habilidade de viajar é outro sinal dos últimos dias.

Em Daniel 12.4 a Bíblia diz: “Tu, porém, Daniel, cerra as palavras e sela o livro, até o fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e a ciência se multiplicará.”
Sinais climáticos dos últimos dias também são mencionados na Bíblia.

A Bíblia pontua em Lucas 21.25-26: “E haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas; e sobre a terra haverá angústia das nações em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. Os homens desfalecerão de terror, e pela expectação das coisas que sobrevirão ao mundo; porquanto os poderes do céu serão abalados.”
Conversações sobre paz e segurança são outros sinais dos últimos dias. O apóstolo Paulo em 1 Tessalonicenses 5.2-3 escreve: “Porque vós mesmos sabeis perfeitamente que o dia do Senhor virá como vem o ladrão de noite; pois quando estiverem dizendo: Paz e segurança! então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.”
Que devemos fazer quando vemos estes sinais?

A Bíblia responde em Mateus 24.42-44: “Vigiai, pois, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor; sabei, porém, isto: se o dono da casa soubesse a que vigília da noite havia de vir o ladrão, vigiaria e não deixaria minar a sua casa. Por isso ficai também vós apercebidos; porque numa hora em que não penseis, virá o Filho do homem.”

Estudiosos de profecias bíblicas, confrontando as profecias com os eventos que têm sido observados no planeta a partir de meados do século XX, afirmam que nossa geração é a primeira a satisfazer todos os requisitos bíblicos, em termos políticos, de tecnologia e de meio ambiente para que as muitas profecias do Apocalipse se cumpram literalmente. Entre os muitos exemplos estão a reorganização do Estado de Israel, a tecnologia usada pelo sistema financeiro internacional indispensável para viabilizar a marca da besta, a tendência mundial para um governo único e as transmissões de TV via satélite, que possibilitariam mostrar a todo o mundo as duas testemunhas de Apocalipse 11.

Nosso SENHOR, Deus e Pai, que o mundo se sensibilize para conhecer, respeitar e obedecer a Tua Palavra. Tu desejas que todos sejam salvos, mas é preciso que cada um volte-se para Ti arrependido de seus pecados, e aceite a Cristo, nosso único e suficiente Salvador. É no nome d’Ele que oramos. Amém.

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