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ELE É POR NÓS!

“Até quando, Senhor? Para sempre te esquecerás de mim? Até quando esconderás de mim o teu rosto? Até quando terei inquietações e tristeza no coração dia após dia? Até quando o meu inimigo triunfará sobre mim?”. Salmos 13.1-2 (NVI)

 

 

 

 

Repetida por quatro vezes, a expressão até quando revela a angústia e o desconsolo de Davi pela perseguição implacável de seu inimigo, e talvez hoje nós mesmos também estejamos clamando a Deus que nos salve dos tormentos que um antagonista obstinado nos impõe injustamente. Mas, como Davi, sabemos que podemos confiar na graça divina, e que em breve nosso coração estará se regozijando com o livramento que Ele nos concederá! Oremos, pois, seguros da vitória que a misericórdia infalível de Deus nos garante em Romanos 8.31: “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”.

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MENSAGEIROS

“Eis sobre os montes os pés do que anuncia boas-novas, do que anuncia a paz!” Naum 1.15 (ARA)

 

 

 

 

O profeta Naum foi enviado por Deus para levar Sua palavra de consolação a Judá, conquistada e assolada pelos cruéis assírios, da mesma forma como nós fomos chamados a proclamar as boas novas da salvação em Cristo Jesus ao mundo ímpio dominado por satanás. Agradeçamos hoje ao Senhor por termos recebido tão sublime encargo, expresso em Atos 1.8, quando nos disse que “… sereis minhas testemunhas (…) até aos confins da terra”. Por isso hoje louvemos a Ele pelo extraordinário privilégio de sermos os mensageiros cujos pés anunciam o Evangelho da graça e a Sua paz que excede todo o entendimento!

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CULTO RACIONAL (2)

Atualmente em muitas igrejas o culto a Deus se transformou em espetáculo tecnológico elaborado, repleto de luzes, cores e sons, realizado em templos requintados, feito meramente para impressionar os sentidos físicos, como se fossem verdadeiros shows onde o crente, ao invés de ser tocado no recôndito de seu ser pelo Espírito, é envolvido apenas sensorial e superficialmente, como se estivesse participando de uma festa rave. O pastor Ricardo Barbosa, na Revista Ultimato de jan-fev/2013, pg. 33, escreveu com propriedade a respeito: “A simplicidade a pureza do evangelho já não provocam prazer na maioria dos cristãos ocidentais. A sofisticação da igreja, sim. É o vaso tornando-se mais valioso que o tesouro contido nele. Se a música não estiver no volume perfeito, o ar condicionado no ponto exato, a pregação no tempo apropriado, com conteúdo que agrade a todos os paladares e com o bom uso dos aparatos tecnológicos, talvez eu não me agrade desta igreja. (…) É cada vez mais fácil encontrar cristãos que acharam a “igreja certa” dos que os que simplesmente encontraram o evangelho. (…) A maior deficiência do cristianismo não está na forma, mas no conteúdo.”

 

Outras vezes a liturgia empregada pela igreja nos cultos é tão afetada pela vontade humana, que até parece que o homem é quem deve controlar a participação de Deus, e não o contrário. Alguém já disse que há igrejas em que parece acreditar-se que Deus é surdo, tal o volume das vozes de pastores e fiéis e da assim chamada “música” percutida por baterias e guitarras alucinadas. Ora, sabemos que a música nos influencia, e segundo alguns pesquisadores, chega a afetar o caráter individual e a sociedade, pois absorvemos os sons que acabam exercendo uma ação psicológica sobre os pensamentos, o bem-estar, as emoções, a saúde e o comportamento.

 

Em muitas igrejas também observa-se uma busca incontida pelo aumento do número de fiéis, e no afã de atraí-los, lançam mão de todos os expedientes possíveis, procurando ir ao encontro daquilo que entendem seja a vontade das pessoas, amoldando-se assim aos padrões do mundo, com isto contrariando a Palavra de Deus em Romanos 12.2 (NVI): “Não se amoldem ao padrão deste mundo…”. É o mundo invadindo a igreja, na contramão da vontade de Deus, que deseja, isto sim, que a igreja invada o mundo.

 

Uma das formas de culto que tem sido muito utilizada é o que estão chamando de “louvorzão”: nesta modalidade, os fiéis cantam e dançam de forma muito descontraída e animada, como se estivessem participando de uma festa profana, esquecendo o que 1 Coríntios 14.40 (NVI) ordena: “Mas tudo deve ser feito com decência e ordem.” Sem decência e ordem o culto nunca será racional, e sim irracional, feito instintivamente, sem critérios e razões emanadas de Deus que justifiquem os procedimentos adotados. O reino de Deus é um reino de total e completa decência e ordem, onde jamais haverá espaço para improvisações e “jeitinhos”.

 

Basta observarmos a extraordinária organização de toda a Sua Criação: da ordem estrutural de um átomo, cuja extraordinária configuração é similar à de um sistema solar, passando pela maravilhosa organização do corpo humano, com todos os seus sistemas funcionando em perfeita harmonia, sem o que não haveria vida, chegando até às gigantescas galáxias: tudo trabalha com extrema ordem e sincronia. Tudo em Deus é organizado e correto, porque é para a Sua honra e glória, e assim deve ser o culto a Ele. Não se trata, é claro, de defender a imobilidade, a passividade, a inércia e passividade dos crentes no culto, ali postados como se fossem estátuas vivas, porém é preciso que os limites estabelecidos pela Palavra sejam observados.

 

Outro modo de cultuar que vem sendo apregoado e empregado em igrejas, é o que denominam “cristoteca”. Voltado especialmente para os jovens, defende a tese de que o afastamento da juventude das igrejas deve-se ao fato de que a atração exercida pelas discotecas e ambientes assemelhados é maior que pelas coisas de Deus, e que por isso é preciso adaptar-se ao que desejam, para trazê-los de volta. Com isto transformam as igrejas em locais onde se ouve e dança música profana, satânica, simplesmente porque atende ao mau gosto mundano predominante na geração mais nova, carente de cultura musical mais sólida. E ainda alegam que em tais condições ambientais é possível louvar, orar e adorar a Deus! Mas são práticas que não encontram respaldo bíblico, apresentando apenas muita agitação e pouco conteúdo, muito barulho e pouca mensagem, por isso são inaceitáveis para o verdadeiro culto cristão.

 

Na dispensação do Velho Testamento, os crentes judeus ofereciam sacrifícios de animais ao Senhor, mas nós, crentes cristãos, ao invés de oferecermos algo fora de nós, entregamo-nos a nós próprios como sacrifícios vivos, santos e agradáveis a Ele. Oferecer o nosso corpo, o nosso ser inteiro, como sacrifício vivo a Deus é o que Ele espera de nós, é o nosso culto racional, pois é a adoração que envolve todas as nossas capacidades racionais como criaturas redimidas.

 

Paulo empregou a palavra grega latreia, que na Bíblia versão ARA foi traduzida por culto em João 16.2 e em Romanos 9.4;12.1, e por serviço sagrado em Hebreus 9.1,6, denominando a nossa adoração ao Senhor, mas a mesma palavra pode abranger qualquer ato de obediência que honra o nome de Deus. Conhecedores do grande amor de Deus, que nos criou à Sua imagem e semelhança, e que nos concedeu gratuitamente a salvação em Cristo Jesus na cruz do Calvário, como Filhos Seus não nos cabe outra atitude que a de adorá-Lo da maneira que Lhe agrada, pois não proceder assim significaria rejeitá-Lo pela segunda vez; não amar Aquele que tanto nos ama, seria no mínimo uma terrível ingratidão; rebelarmo-nos contra o Pai soberano que tem demonstrado tanta bondade, misericórdia e longanimidade, seria insano. Nosso culto racional, em suma, é o que Tiago 1.22 (NVI) instrui: “Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos.”

 

Senhor Deus e Pai de amor, graça e bondade, queremos ser verdadeiros adoradores Teus para cultuar-Te em espírito e em verdade como Tu desejas, por isso esperamos jubilosos pelo dia em que se cumprirá esta promessa tão preciosa. Ensina-nos a fazê-lo, Senhor, no nosso dia a dia, onde quer que estejamos, não importam as circunstâncias. É no nome santo de Jesus que oramos e desde já agradecemos. Amém.

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