Mensagens

Share

PECADOS NÃO CONFESSADOS

“Confessei-te o meu pecado e a minha iniquidade não mais ocultei. Disse: confessarei ao SENHOR as minhas transgressões; e tu perdoaste a iniquidade do meu pecado”. Salmos 32.5 (ARA)

 

 

 

 

Após adulterar com Bate-Seba e planejar a morte de seu marido, Davi recusou-se a admitir o pecado e confessá-lo, com isto lutando contra Deus e provocando grande malefício a si próprio pela angústia que sentia, que acabou por prejudicar até a sua saúde física. Porém, após um ano de negação, Davi confessou a Deus seu sórdido pecado e pôde então receber dEle a bênção do perdão. Se porventura tivermos neste dia pecados encobertos, não hesitemos um só instante em confessá-los, rogando perdão, humildes, contritos e profundamente gratos como Davi, pois então poderemos voltar à plena comunhão com o nosso Deus!

0
0

DEUSES DO MUNDO

Elias, ao enfrentar os profetas de Baal no Monte Carmelo, em 1 Reis 18.21 (NTLH), desafiou o povo de Israel a assumir uma posição, escolhendo entre ficar com o verdadeiro e único Deus ou com o falso: “Elias chegou perto do povo e disse: — Até quando vocês vão ficar em dúvida sobre o que vão fazer? Se o SENHOR é Deus, adorem o SENHOR; mas, se Baal é Deus, adorem Baal! Porém o povo não respondeu nada.”

 

Aquele que não está com Deus está contra Ele, não há meio-termo: é impossível ser neutro com relação a Cristo. Se não estivermos ativamente voltados a segui-Lo, na verdade estamos rechaçando-O, desdenhando Seu sublime convite para fazer-nos pescadores de homens, servos bons e fiéis, testemunhas a todas as nações, pregadores em Seu nome do arrependimento para a remissão de pecados, criaturas que podem – onde quer que estejam – proclamar com grande regozijo e gratidão o que Ele já fez e continua a fazer nas suas vidas.

 

Mas é preciso que para isso não sejamos pessoas divididas, que oscilam entre o serviço a Deus e o agir pecaminoso, entre o domínio de Jesus Cristo e a escravidão à concupiscência, sempre coxeando entre dois pensamentos antagônicos. O cristão autêntico não pode deixar de ter firmeza em suas convicções, mas deve ter segurança e estabilidade de propósitos, prometer e cumprir o que é justo, começar bem uma obra e conduzi-la e terminá-la com esmero, jamais titubeando quando se trata de optar pelo que é bom, porque Deus deseja tudo ou nada dos Seus.

 

Convocados a decidir se queremos verdadeiramente seguir a Deus por meio de Cristo, não podemos covardemente nos omitir, tal como o povo de Israel nada respondendo para evitar nos comprometermos. Ou será que encontraríamos alguém que tenha mais direito a nós, ou que seja um melhor senhor que Deus? Ele nos dá total liberdade de escolha, porém os riscos são por nossa conta. Ele não exige nada mais de nós do que aquilo que Lhe é de pleno direito. Assim, o verdadeiro cristão escolhe sempre, sem qualquer hesitação ou subterfúgio, a Cristo, em lugar do mundo, as coisas do alto, ao invés das coisas da carne. Se nos deixarmos iludir pelos prazeres e facilidades que a vida terreal nos oferece, algum dia descobriremos que estivemos o tempo todo cultuando um falso Deus: nós próprios.

 

Parece que nos dias de hoje muitas pessoas sofrem do mesmo tipo de “esperta” e covarde indecisão que evita o comprometimento pessoal completo que o Senhor exige daqueles que são genuinamente Seus: elas dizem que querem seguir a Deus, porém sem deixar de lado os muitos deuses do mundo que cultuam: o consumismo, o dinheiro, os bens materiais, o individualismo, o egocentrismo, o desamor, o hedonismo, a ganância, a exploração de outros em benefício próprio, são alguns deles. Em outras palavras, deixam-se levar pela carne, pela natureza humana, ao invés de permitirem que o Espírito Santo controle suas vidas, como Paulo admoesta em Gálatas 5.16-17 (NTLH): “Quero dizer a vocês o seguinte: deixem que o Espírito de Deus dirija a vida de vocês e não obedeçam aos desejos da natureza humana. Porque o que a nossa natureza humana quer é contra o que o Espírito quer, e o que o Espírito quer é contra o que a natureza humana quer. Os dois são inimigos, e por isso vocês não podem fazer o que vocês querem”.

 

E o que Jesus requer de nós para que sejamos Seus seguidores? Ele explica em Lucas 9.23-25 (NTLH), ressaltando a fundamental importância de morrermos para a velha existência que levávamos, renascendo para a verdadeira vida, e esta é uma das marcas do autêntico discípulo, aquele que imita a Sua vida e obedece a Seus mandamentos: “Se alguém quer ser meu seguidor, que esqueça os seus próprios interesses, esteja pronto cada dia para morrer como eu vou morrer e me acompanhe. Pois quem põe os seus próprios interesses em primeiro lugar nunca terá a vida verdadeira; mas quem esquece a si mesmo por minha causa terá a vida verdadeira. O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira e ser destruído?”.

 

Se seguir o Mestre é realmente o mais importante em nossa vida, não priorizaremos prazeres, bens e outros valores mundanos, e não nos importaremos com desconforto, pobreza e insegurança material, e até mesmo com a morte, porque sabemos que Deus nunca nos falta em nossas aflições, e que por fim nos ressuscitará para a vida eterna. E assim para viveremos para sempre com Cristo Jesus em glória, paz, amor e júbilo indescritíveis, por isso nada do que é material compensaria a perda da verdadeira e eterna vida. Como discípulos Seus, portanto, não podemos caminhar nesta jornada terreal apenas buscando nosso próprio prazer e satisfação, mas sim empregando o exíguo, porém suficiente tempo de que dispomos, para o serviço dedicado a Deus e ao próximo.

 

É neste sentido que Paulo nos exorta em Romanos 6.4-6 (NTLH), estimulando-nos a que “… assim como Cristo foi ressuscitado pelo poder glorioso do Pai, assim também nós vivamos uma vida nova. Pois, se fomos unidos com ele por uma morte igual à dele, assim também seremos unidos com ele por uma ressurreição igual à dele. Pois sabemos que a nossa velha natureza pecadora já foi morta com Cristo na cruz a fim de que o nosso eu pecador fosse morto, e assim não sejamos mais escravos do pecado”.

 

Nesta condição privilegiada, em comunhão inabalável com Deus e por isso com plena liberdade para resistir a todos os tipos de pecado que persistentemente nos perseguem, poderemos então desfazer-nos deles para alcançarmos a vitória cabal em Cristo Jesus. Então estaremos andando sempre no Espírito, que deve ser o nosso companheiro permanente em nossa caminhada terreal, Aquele que conduz-nos como apraz a Deus, para que se cumpra o que Ele sempre teve em mente quando amorosamente nos criou antes dos tempos eternos.

 

Senhor amado, nosso desejo é sermos autênticos seguidores de Cristo, agindo sempre da maneira que agrada a Ti, obedecendo-Te, servindo-Te e adorando-Te enquanto caminhamos nesta jornada terrena. E sabemos que assim agindo estamos na verdade fazendo um investimento de valor inestimável em nós mesmos, para recebermos no futuro o retorno incomensurável de adentrarmos à verdadeira e eterna vida para vivermos conTigo. Ajuda-nos, Pai, para que jamais nos desviemos nem para a direita nem para a esquerda, apesar na nossa carnalidade, do mundo e de satanás, inimigos que tentam nos fazer tropeçar e nos afastar de Ti. É no nome excelso de Cristo Jesus que oramos com profunda gratidão pelo que já fizeste em nós e por nós, pelo que continuas a fazer a pelo que ainda farás. Amém.

0
0

ONDE ESTÁ A NOSSA FÉ?

“Enquanto navegavam, ele adormeceu. Abateu-se sobre o lago um forte vendaval, (…), e eles corriam grande perigo. Os discípulos foram acordá-lo, clamando: ‘Mestre, Mestre, vamos morrer!’ Ele se levantou e repreendeu o vento e a violência das águas; tudo se acalmou e ficou tranquilo. ‘Onde está a sua fé?’, perguntou ele aos seus discípulos”. Lucas 8.23-25 (NVI)

 

 

 

 

 

Em meio às tormentas da vida, por vezes pensamos que Deus não está no controle ou não se importa com as nossas circunstâncias, e nos sentimos perdidos, à mercê de duras intempéries. É em conjunturas como estas que devemos confiar sempre, sem temor, no Senhor soberano e amoroso que detém o perfeito controle de tudo, tanto da história do mundo quanto da nossa história pessoal, e nos perguntar: onde está a nossa fé? Então não sabemos que com Cristo no barco temos a absoluta certeza de estar sãos e salvos, e prestes a nos maravilhar com a manifestação da Sua graça e do Seu poder?

0
0