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CONFIAR, SÓ EM DEUS!

“Jesus, porém, fitando neles o olhar, disse: Para os homens é impossível; contudo, não para Deus, porque para Deus tudo é possível”. Marcos 10.27 (ARA)

 

 

 

 

Alguém disse que, de cem homens que conseguem enfrentar bem a adversidade, apenas um lida bem com a prosperidade, que facilmente pode convertê-lo em pessoa mundana, egoísta, orgulhosa, autossuficiente. Nesse dia cuidemos para que as riquezas do mundo não nos cativem porque, quanto mais tivermos, mais seremos responsáveis por empregar generosamente as posses que temos e por usá-las como mordomos de Deus. Jesus disse que é muito difícil aos que confiam nas riquezas ou em si próprios serem salvos, porque a salvação é dom de Deus, e só quem confia no Seu poder Salvador e no Seu amor redentor pode alcançá-la!

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DEUS NOS FEZ

Por que Deus nos fez, qual a razão de nos ter criado? Paulo, em Efésios 1.4-5 (NVI) responde: Porque Deus nos escolheu nele antes da criação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis em sua presença. Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade…”. 

 

Além disso, Deus nos criou para a Sua glória eterna, como deixa claro ao ordenar em Isaías 43.6-7: “Trazei meus filhos de longe e minhas filhas, das extremidades da terra, a todos os que são chamados pelo meu nome, e os que criei para minha glória, e que formei, e fiz”. O Senhor então criou-nos assemelhados a Ele, – obviamente não exatamente como Ele, porque Deus não está limitado a um corpo físico e às insuficiências humanas, – mas fez-nos com todo o nosso ser refletindo Sua imagem e caráter, como decide segundo Gênesis 1.26: “… Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança…”.

 

Tudo foi criado por Deus, como Paulo ensinou aos atenienses em Atos 17.24-26, revelando-lhes a grandeza incomparável do Seu poder que torna compreensível a qualquer um a importância fundamental de depositar toda a nossa fé nEle: O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais; de um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação…”.

 

E é o mesmo apóstolo que em Colossenses 1.15-16 fala aos fiéis de Colossos sobre a divina proeminência de Cristo, mostrando-lhes que Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele.

 

Fomos, portanto, criados por Ele e para Ele, com o Senhor do universo mantendo um relacionamento de amor, respeito e confiança conosco que deveria durar para sempre, não fora a desobediência humana, a verdadeira e injustificada traição praticada contra o Criador, o primeiro e fatal pecado que provocou o rompimento da maravilhosa comunhão que existia.

 

Então Deus percebeu que, a depender do homem, o perfeito relacionamento divino que havia planejado jamais seria retomado, pois tudo na Sua criatura estava pervertido, como Paulo em Romanos 3.10-12 lamenta, milênios depois:  Não há justo, nem um sequer, não há quem entenda, não há quem busque a Deus; todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer.

 

Por isso o Senhor enviou Seu Filho Unigênito, Jesus Cristo, para vir ao mundo como Salvador e Redentor da humanidade caída e ser sacrificado na cruz, o único justo em lugar dos injustos, o único sem pecado ao invés dos pecadores, para que estes voltassem a glorificá-Lo como Deus, pois “… tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato, como Romanos 1.21 registra.

 

E como devemos glorificá-Lo?  Servi-Lo de todo o nosso coração está no cerne da glorificação do Senhor, atendendo ao que Deuteronômio 13.4 prescreve para os que são Seus: “Andareis após o Senhor, vosso Deus, e a ele temereis; guardareis os seus mandamentos, ouvireis a sua voz, a ele servireis e a ele vos achegareis”.

 

E como fazê-lo? O salmista no Salmo 100.2 ensina: “Servi ao Senhor com alegria, apresentai-vos diante dele com cântico”. Glorificar a Deus é, portanto, servi-Lo, reconhecer quem Ele é, e louvá-Lo e adorá-Lo para todo o sempre.

 

Para isto é forçoso rogarmos ao Senhor como o salmista o faz no Salmo 119.135: “Faze resplandecer o rosto sobre o teu servo e ensina-me os teus decretos”.

 

Então o outro salmista no Salmo 135.14 traz uma graciosa esperança para os que Lhe são servos fiéis: “Pois o Senhor julga ao seu povo  e se compadece dos seus servos”.

 

Jesus Cristo é o nosso modelo de servo e no Seu Reino grandeza é manifesta pelo serviço, por isso ensina aos Seus discípulos em Mateus 20.26-28: “… quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.

 

Eu revelei no mundo a tua natureza gloriosa, terminando assim o trabalho que me deste para fazer, disse Jesus em João 17.4, porque ele havia glorificado o Pai por meio de Sua vida impecável, dos milagres que realizou, pelo terrível sofrimento que padeceu na cruz, mas, acima de tudo por Sua ressurreição.

 

E ainda é o Senhor Jesus que faz esta promessa abençoadora em João 12.26: “E, se alguém me servir, o Pai o honrará”. A única forma de servir a Cristo é segui-Lo, obedecendo aos Seus ensinos e sendo moralmente assemelhados a Ele, e o serviço que ora executamos por Sua graça e misericórdia, num dia futuro receberá a aprovação de Deus, glória incomparável destinada àqueles que neste mundo sofrem por Ele.

 

A conversão mudou radicalmente a nossa maneira de ser, a nossa condição perante o Pai, e Paulo em Romanos 6.22 traça este caminho maravilhoso para nós: “Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna”, e em Romanos 14.18 complementa afirmando que “Aquele que deste modo serve a Cristo é agradável a Deus e aprovado pelos homens”.

 

E, por fim Apocalipse 11.18 relata que finalmente é chegada a hora da manifestação da ira de Deus contra as nações incrédulas, mas também é então que o Senhor recompensará Seus servos, os profetas e o Seu povo: “Na verdade, as nações se enfureceram; chegou, porém, a tua ira, e o tempo determinado para serem julgados os mortos, para se dar o galardão aos teus servos, os profetas,  aos santos e aos que temem o teu nome,  tanto aos pequenos como aos grandes,  e para destruíres os que destroem a terra”.

 

Por isso tudo podemos com profunda gratidão afirmar que,

 

“Deus nos fez com corações para amar e não para odiar,

Com braços para envolver e não para sufocar,

Com mãos para acarinhar e não para agredir,

Com voz para bendizer e não para praguejar,

Com mentes para planejar o bem e não o mal,

Com pés para caminhar nas sendas da paz e não da guerra,

Com almas para louvar e não para amaldiçoar,

Com espíritos para nos aproximarmos dEle e não do maligno,

Com todo o nosso ser prostrado aos Seus pés, servindo-O,

Em perpétua contrição rogando pelo Seu perdão, graça e misericórdia,

Glorificando-O incessantemente nesta vida e por toda a eternidade!

Amém!”

 

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PAZ NAS AFLIÇÕES

“Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo”. João 16.33 (ARA)

 

 

 

 

Só em Jesus Cristo podemos encontrar paz, a verdadeira paz que excede toda a nossa compreensão, a paz que guarda a nossa mente e o nosso coração, porque estamos nEle, o Príncipe da Paz. Hoje, mesmo que as tribulações inevitáveis da vida nos assaltem dolorosas e cruéis, nEle sempre encontraremos concórdia e consolação, e embora o mal do mundo sobrevenha inclemente, com Cristo já somos mais que vencedores. Por isso podemos enfrentar confiantes as nossas lutas, porque o Senhor Invencível estará conosco, e então na Sua volta gloriosa, nossos corações transbordarão com uma alegria indizível!

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