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ABUNDÂNCIA

A abundância material só tem sentido para Deus quando construída sobre uma inabalável fundação espiritual. Jesus veio para estabelecer um novo reino baseado na completa confiança e dependência de Deus e pleno de abundância, não o tipo de abundância que pode ser devorada visando a nutrição ou barganhada objetivando o lucro.

Jesus nos promete um tipo diferente de abundância que transcende a matéria e não tem relação alguma com questões como segurança financeira ou conforto pessoal. Ele não pregou contra a riqueza material propriamente dita, porque Deus sempre prometeu abundância material ao Seu povo, mas o cristianismo verdadeiro nunca foi, nem jamais será, um sistema de enriquecimento voraz, voltado para o que se vê, mas sim ao que não se vê, o que é invisível aos olhos e pairando muito acima do meramente terreal.

Para Jesus dinheiro e bens materiais são coisas moralmente neutras, sem relação direta com o Seu Reino, e nada que possa desviar nossa atenção daquilo que é essencial, – que é a vida espiritual, – pode chamar a nossa atenção, pois que tratam-se apenas de meios que Deus provê para nos abençoar e para podermos abençoar aos outros.

Deus é o Supremo Criador, Provedor e Proprietário de todas as coisas que criou, e para termos vida abundante precisamos substituir nossa velha vida por uma nova e muito superior existência que é concedida, moldada e dirigida por Ele, que nos previne em João 10.10 sobre o contraste que existe entre o ladrão que vem para roubar a vida e Jesus que concede a vida eterna: “O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

E o grande contraste fica claro quando comparamos o agir de Jesus como o procedimento do diabo e de seus sequazes, os falsos mestres cujas palavras soam como religião, mas que na verdade estão apenas sendo usadas, proferidas e motivadas pela busca de dinheiro, poder e prestígio. Eles são aqueles roubadores contra quem Ele nos adverte em Mateus 7.15-16: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores. Pelos seus frutos os conhecereis…”.

Então a verdadeira vida abundante é fruto da generosidade exemplificada por Jesus, cujo sacrifício não começou na cruz, nem com Seu nascimento, mas sim no céu, quando abdicou da Sua glória e consentiu em vir à terra. Paulo em 2 Coríntios 8.1-15 mostra que dar é um dever cristão exemplificado pelas igrejas da Macedônia, que eram pobres, mas que, mesmo assim, não hesitaram em ajudaram a Igreja de Jerusalém, mais pobre do que elas, dando tudo o que tinham: “Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus concedida às igrejas da Macedônia; porque, no meio de muita prova de tribulação, manifestaram abundância de alegria, e a profunda pobreza deles superabundou em grande riqueza da sua generosidade. Porque eles, testemunho eu, na medida de suas posses e mesmo acima delas, se mostraram voluntários, pedindo-nos, com muitos rogos, a graça de participarem da assistência aos santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas também deram-se a si mesmos primeiro ao Senhor, depois a nós, pela vontade de Deus; o que nos levou a recomendar a Tito que, como começou, assim também complete esta graça entre vós. Como, porém, em tudo, manifestais superabundância, tanto na fé e na palavra como no saber, e em todo cuidado, e em nosso amor para convosco, assim também abundeis nesta graça. Não vos falo na forma de mandamento, mas para provar, pela diligência de outros, a sinceridade do vosso amor; pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos. E nisto dou minha opinião; pois a vós outros, que, desde o ano passado, principiastes não só a prática, mas também o querer, convém isto. Completai, agora, a obra começada, para que, assim como revelastes prontidão no querer, assim a leveis a termo, segundo as vossas posses. Porque, se há boa vontade, será aceita conforme o que o homem tem e não segundo o que ele não tem. Porque não é para que os outros tenham alívio, e vós, sobrecarga; mas para que haja igualdade, suprindo a vossa abundância, no presente, a falta daqueles, de modo que a abundância daqueles venha a suprir a vossa falta, e, assim, haja igualdade, como está escrito: O que muito colheu não teve demais; e o que pouco, não teve falta”.

A abundância, portanto, só se justifica quando gera a doação de algo que valorizamos, quando damos também um pouco de nós mesmos através dela, e Jesus Cristo é o supremo exemplo desse tipo de entrega que, acima de tudo, visa a glória de Deus. Porque, “Se, pela ofensa de um e por meio de um só, reinou a morte, muito mais os que recebem a abundância da graça e o dom da justiça reinarão em vida por meio de um só, a saber, Jesus Cristo”, ensina Paulo em Romanos 5.17.

Que grande promessa para nós que amamos a Jesus e, portanto, vivemos em abundância de vida cristã! Apesar de que paira sobre nós a ameaça da morte e dos ataques de satanás, podemos vencer o poder do pecado, e a vida eterna é nossa, agora e para sempre, vencendo as tentações no poder na graça e pelo amparo de Jesus Cristo! Por isso podemos fazer nossas as palavras de Paulo em Romanos 8.35-39: “Quem nos separará do amor de Cristo? Será tribulação, ou angústia, ou perseguição, ou fome, ou nudez, ou perigo, ou espada? Como está escrito: Por amor de ti, somos entregues à morte o dia todo, fomos considerados como ovelhas para o matadouro. Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou. Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor”.

Cristo veio para ensinar, exemplificar e defender as verdades divinas, para purificar as ordenanças de Deus, para corrigir as injustiças e para procurar as ovelhas do Seu rebanho que estavam perdidas, para dar vida abundante e eterna a cada um dos Seus, da mesma forma como um criminoso ganha vida quando é perdoado por seus crimes, como um doente ganha vida quando é curado, como um morto ganha vida quando é ressuscitado. Mas Ele vai ainda além, e nos garante abundância de vida, ou seja, uma vida renovada incomparavelmente mais abundante do que era e do que poderia ser ou que poderíamos pedir, sonhar ou imaginar, porque é eterna e exclui total e perpetuamente o sofrimento e a morte!

Amado Deus e Pai Eterno, Te louvamos e agradecemos porque nos permitiste ter vida a partir daquele abençoado momento em que aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador. Contudo, depois de salvos Tu nos mostraste que existem diversos degraus de alegria nesta vida que podemos galgar, e que, quanto mais nos submetemos ao Espírito Santo, mais desfrutamos desta existência que nos concedeste. Por isso, jubilosos nos derramamos aos Teus pés com nossos corações inundados de gratidão porque agora temos verdadeiramente vida, e a temos em abundância, no santo nome de Jesus. Amém.

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RIQUEZA MATERIAL x ESPIRITUAL

Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos. Salmos 73.3 (ARA)

 

 

 

 

 

Até a fé de crentes firmes, em determinadas circunstâncias de sofrimento e dor, pode ser abalada, como aconteceu com Asafe, autor deste salmo e líder de um dos coros levíticos de Davi. Num dado momento de sua vida sentiu-se tentado a invejar os ímpios, ao observar como pareciam estar sempre a prosperar, saudáveis e despreocupados, enquanto aqueles que eram fiéis a Deus passavam por situações de penúria e dificuldades. Mas, se acaso hoje formos tentados a questionar a justiça divina tal qual o salmista, lembremos que com a morte do corpo a riqueza material evapora-se, enquanto que a espiritual é eterna!

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A LUZ QUE DISSIPA AS TREVAS

Ele não era a luz, mas veio para que testificasse da luz, a saber, a verdadeira luz, que, vinda ao mundo, ilumina a todo homem. João 1.8-9 (ARA)

 

 

 

 

Antes da vinda de Jesus, a luz genuína que guia no caminho da verdade, os homens seguiam outras luzes: algumas eram meros lampejos da verdade, outras eram vagas visões da realidade, outras ainda eram falsas luzes que os levavam a trevas mais densas do que as em que estavam. Neste dia lembremos que, assim como João Batista, nós não somos a fonte da luz de Deus, mas devemos testemunhar dela refletindo-a onde quer que estejamos, como luzeiros em um mundo incrédulo e imerso nas trevas do mal, com Jesus, – a luz que dissipa as trevas da dúvida, do desespero e da morte, – em nossos corações!

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