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PEQUENOS COMEÇOS

“…quem despreza o dia dos humildes começos, esse alegrar-se-á…”. Zacarias 4.10 (ARA)

A cultura ocidental valoriza sempre o grandioso, o monumental, e quanto maior melhor. Mas para Deus o tamanho não conta e sim a substância, o conteúdo. Jesus proclamou o Evangelho a muitos, e jamais se importou com a quantidade de ouvintes, preferindo cuidar de cada pessoa como um ser único e importante. A sabedoria da Bíblia nos diz hoje para não desprezarmos os pequenos começos, e o ministério de Jesus na terra é um exemplo vivo disso: chamou alguns simples pescadores, primeiro Pedro e André, depois Tiago e João, e com eles iniciou a maior transformação pela qual o mundo já passou!

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DAS TREVAS PARA A LUZ

A tristeza faz parte da vida neste planeta que habitamos temporariamente, – até mesmo Jesus se entristecia – mas há uma grande diferença entre ficar eventualmente triste e viver prostrado, mergulhado em um estado de melancolia prolongada e profunda.

 

A depressão afetou até mesmo vários homens de Deus como Elias, sem dúvida um profeta heroico – basta lembrar de tudo o que enfrentou na sua oposição firme a Acabe e Jezabel, obedecendo às ordens de Deus. Ele também se destacava pela humildade, mas era um indivíduo simples, comum, com as falhas e as fraquezas que todos temos, como Tiago 5.17 pontua: “Elias era homem semelhante a nós, sujeito aos mesmos sentimentos…”. Por isso, em determinado momento – paradoxalmente após a mais esmagadora vitória que obteve em toda a sua vida – sentiu-se desmotivado, desanimado, no fundo do poço, envolto pelas densas trevas da depressão.

 

Quando estudamos as Escrituras, verificamos que estes sentimentos não foram exclusivos de Elias, e que também outros homens de Deus estiveram – em determinados momentos de suas vidas – acometidos pelos mesmos sentimentos, mas Deus não esconde nem ignora a fraqueza e a fragilidade de Seus servos. Certa vez Moisés ficou tão triste e desmotivado que pediu a Deus para tirar-lhe a vida (Êxodo 32.31); Jonas, após o grande reavivamento de Nínive, fez o mesmo (Jonas 4.3); Davi, “o homem segundo o coração de Deus”, também passou por várias crises de depressão. Quando pecou com Bate-Seba e tentou esconder o seu erro, entrou em uma profunda depressão, relatada no Salmo 32.3-4; o capítulo 3 do livro de Jó é um angustiado lamento de alguém que, dominado pela escuridão de profundo sofrimento mental e físico, não vê saída para o seu drama terrível; até mesmo Paulo, um homem de muita coragem e graça, em certo ponto de seu ministério na Ásia ficou desesperado “… até da própria vida”, como ele próprio relata em 2 Coríntios 1.8.

 

Voltando a Elias, vemos que o rei Acabe, dominado por sua perversa esposa Jezabel, contou-lhe como o profeta de Deus havia exterminado os profetas de Baal, provocando a colérica reação da rainha em 1 Reis 19.2: “Então, Jezabel mandou um mensageiro a Elias a dizer-lhe: Façam-me os deuses como lhes aprouver se amanhã a estas horas não fizer eu à tua vida como fizeste a cada um deles.” Então o heroico profeta dirigido e amparado pelo Deus Altíssimo, o último homem que imaginaríamos se dobrar ante aquela ímpia mulher, tomou uma atitude inconcebível, como registram os versos 3 e 4: “Temendo, pois, Elias, levantou-se, e, para salvar sua vida, se foi, e chegou a Berseba, que pertence a Judá; e ali deixou o seu moço. Ele mesmo, porém, se foi ao deserto, caminho de um dia, e veio, e se assentou debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte e disse: Basta; toma agora, ó SENHOR, a minha alma, pois não sou melhor do que meus pais.”

 

Por quê ele fez isto? Por medo de Jezabel? Não era ele um homem de Deus, que conhecia o Seu poder, que já havia orado a Ele e sido atendido de forma extraordinária em suas petições? Que mudança radical de atitude! Assim vemos que se no capítulo 18 Elias era forte, corajoso, intrépido, um vitorioso guerreiro do Senhor, a seguir, no 19, no entanto, mostra-se débil, desencorajado, desvalido, engolfado pelas trevas sombrias da prostração.

 

Elias naquela circunstância – após a retumbante vitória sobre o mal que dominava Israel, porém tendo recebido a ameaça da rainha – já agora não estava mais pensando de modo claro e realista, sua visão estava deturpada pelo medo, e ele não percebia que a ameaça não vinha de Deus, mas sim de um ser humano carnal e ímpio. Se tivesse feito uma avaliação correta do contexto que vivia e tido a fé que em outros momentos demonstrara, perceberia que Deus é quem estava no controle e não Jezabel, e continuaria confiando nEle como fizera durante anos.

 

Além do mais, Elias tomou a pior decisão que poderia ter tomado naquela situação, afastando-se de um amigo que poderia ajudá-lo, quando “… deixou seu moço.” Pessoas desencorajadas são solitárias e via de regra buscam o isolamento. Elias, naquele momento deveria ter ficado junto a alguém que lhe injetasse coragem, confiança, força e objetividade para enfrentar suas circunstâncias. Alguém que o admoestasse: “Elias, o nosso Deus é muito mais poderoso que Jezabel e está contigo!”

 

Mas Elias tinha sido também colhido pela contracorrente da grande vitória obtida, o que muitas vezes acontece conosco, pois nesses momentos ficamos vulneráveis, especialmente se a vitória resulta de uma experiência com Deus. Paulo em 2 Coríntios 12.10 declarou: “… quando sou fraco, então, é que sou forte.” Parafraseando o apóstolo, podemos dizer que quando nos sentimos fortes é que somos fracos! Muitas vezes sentirmo-nos fortes dá-nos uma perigosa sensação de autossuficiência que nos leva a esquecer de Deus – e ao invés de sermos maioria tendo Ele ao nosso lado, não importa a quantidade, a qualidade ou o tamanho do oponente – enganosamente imaginamos que tudo podemos por nós mesmos, dando assim um decisivo passo rumo ao fracasso.

 

Elias também estava a esta altura exausto fisicamente e esgotado emocionalmente, após ter vivido por vários anos no limite das suas condições, caçado pelo rei Acabe como insurgente, procurado como o inimigo público número um do seu reino, o que certamente muito contribuiu para enfraquecer sua vida espiritual.

 

Então o profeta afundou-se na autocomiseração, desejando a morte, e foi quando Deus agiu poderosa e misericordiosamente, sem sermão, sem acusação, sem repreensão, permitindo apenas que Elias tivesse um momento de descanso e refrigério. Mas o Senhor ainda fez mais, e falou a Elias com sabedoria, perguntando em 1 Reis 19.9: “…Que fazes aqui, Elias?“ E o profeta, como resposta, choraminga no verso 10: “… Tenho sido zeloso pelo SENHOR, Deus dos Exércitos, porque os filhos de Israel deixaram a tua aliança, derribaram os teus altares e mataram os teus profetas à espada; e eu fiquei só, e procuram tirar-me a vida.”

 

E Deus, nos versos 11 e 12 pacientemente responde, orientando-o para que mantivesse os olhos nEle, lembrando-o de que estava ali por sua causa, para encorajá-lo e protegê-lo. Deus não estava no vento, nem no terremoto, nem no fogo, mas a Sua voz se fez ouvir como um sussurro, como uma brisa suave que teve o poder de retirar Elias do interior da caverna trevosa da desmotivação, da autopiedade e da depressão para ser banhado pela luz gloriosa do Senhor. Então, nos versos 15-18, o Senhor mostra a Elias que seu trabalho ainda não havia terminado e que, apesar do esgotamento e da fraqueza que contribuiram para a sua depressão, Deus ainda contava com ele.

 

E, maravilha das maravilhas, nos versos 19-21 a Palavra nos conta que Deus providenciou para Elias um novo amigo: “Partiu, pois, Elias dali e achou a Eliseu, filho de Safate, (…) e seguiu a Elias, e o servia.” A compaixão de Deus não tem limites: o Senhor gentilmente o fez sair do fundo do poço onde o alimentara, dera-lhe descanso, refrigério e sábios conselhos, fazendo com que o profeta se sentisse novamente participante útil dos Seus soberanos propósitos!

 

Deus não nos criou para habitarmos como ermitões solitários em nossas cavernas, mas sim para que vivamos em comunhão uns com os outros como partes do Corpo de Cristo, sustentando-nos e encorajando-nos mutuamente, sempre sob a Sua mão graciosa. Fomos criados e chamados para fazer parte da vida uns dos outros, porque, se assim evitarmos tendemos a nos isolar, concentrando-nos em nós mesmos, em nossos problemas, focados apenas nas dificuldades da nossa vida, pensando sobre como o mundo é mau e as pessoas são injustas… Mas Pedro nos desperta da letargia da dor e do sofrimento em que nos encontramos imersos, ao lembrar-nos: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz.”

 

Elias nos mostra que devemos sempre olhar para o alto, buscando o Senhor que nos liberta das trevas da depressão, trazendo-nos para a Sua gloriosa, inefável e abençoada luz; agradecendo a Ele por permitir que tenhamos descanso e refrigério; falando ao nosso coração, apesar da imensa tristeza que possamos estar sentindo; concedendo-nos a companhia de uma pessoa que nos compreenda e encoraje; e permitindo-nos compreender que o Doador de Tudo é muito mais importante do que as coisas que doa.

 

O que aconteceu com Elias aponta para o fato de que a depressão não poupa nem mesmo cristãos autênticos, e pode ser ocasionada por diversas razões: pecado, ataques do diabo, circunstâncias estressantes, fatores hereditários e outras causas físicas, pois a condição do nosso corpo pode afetar nossa capacidade mental de raciocinar e a nossa alma de discernir a beleza da Verdade Eterna contida na Palavra de Deus, que traz esperança mesmo nos momentos mais difíceis.

 

Por isso, na questão da depressão não se deve desconsiderar a dimensão física do problema, uma vez que existem determinadas doenças físicas que tendem a desencadeá-la, como no caso ocorrido com um dos maiores pregadores de todos os tempos, Charles Spurgeon, que foi acometido por intensa depressão espiritual e, – como alguns autores especulam – a principal causa teria sido a gota herdada de seus antepassados que, por fim, por conta das limitações da medicina da época, acabou levando-o à morte.

 

E no caso de muitas pessoas deprimidas a constatação a que tem se chegado é que a origem principal de seus problemas é físico, – como aconteceu com Elias – ocasionado por esforço excessivo, cansaço crônico e enfermidades diversas.

 

A conclusão evidente é que, como somos formados por corpo, alma e espírito, o comprometimento de uma das partes acaba afetando as demais, e por este motivo, quando um cristão – não importa quão consagrado, destacado ou renomado seja – está fisicamente fraco, torna-se mais propenso a ataques de depressão espiritual.

 

Isto não significa que o simples uso de antidepressivos seja a solução cabal para o problema da depressão espiritual, o que só pode ser alcançado no contexto de numa relação verdadeira com Cristo. Aliás, milhares de estudos científicos nesta área têm mostrado – segundo artigo publicado no The Washington Post – que os placebos, em muitas experiências feitas, trouxeram resultados melhores que os próprios antidepressivos, comprovando que a relação entre a alma e o cérebro situa-se num nível muito acima da mera compreensão humana e deve ser tratada com enorme cautela, sempre levando em conta a realidade espiritual e moral da pessoa afetada.

 

Por este motivo pode ser decisivo – para a obtenção de resultados efetivos no tratamento – que o paciente consulte um médico para tratar seu corpo e um psicólogo para restaurar sua alma, e que ambos sejam cristãos com visão e conduta centradas na Palavra de Deus.

 

No entanto, é fundamental que, não importa a condição em que se encontre o indivíduo deprimido, por mais profundo e aterrador que seja o poço escuro em que esteja mergulhado, que principalmente busque com fé, a amorosa, poderosa e sábia mão de Deus em Cristo para curá-lo, sustentá-lo, protegê-lo e, por fim, resgatá-lo à sanidade.

 

Não esqueçamos que somos salvos pela graça por meio da fé, como Paulo assegura em Efésios 2.8, e que quando apossados por arraigada melancolia, muitas vezes nos encontramos fracos na fé, por isso roguemos ao Pai que nos fortaleça e nos dê a vitória sobre todo o mal, como 1 João 5.4 nos ensina, ao assegurar que “… todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé.”

 

Manter-se ocupado, trabalhando, produzindo principalmente em favor do próximo, é benéfico tanto para a nossa alma quanto para o nosso corpo e ameniza sobremaneira a doença, evitando que os sentimentos negativos, nefastos, destrutivos, nos assaltem e governem.

 

É preciso recordar também que a alegria é parte de nossa obrigação cristã em qualquer circunstância, para a qual Paulo em 1 Tessalonicenses 5.16 nos exorta dizendo: “Regozijai-vos sempre”; e que Tiago 1.2-3, com relação às aflições que enfrentamos, nos exorta: “Meus irmãos, tende por motivo de toda alegria o passardes por várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança”. Lembremos também que, quando deixamos de nos alegrar em Deus quando a isso somos instados, estamos cometendo pecado de desobediência; no entanto, caso não estejamos tendo a capacidade de nos alegrar, devemos orar confessando nosso erro e rogar por perdão que, pela Sua misericórdia infinda, Ele nos concederá.

 

Tanto como antídoto para a depressão como para a sua cura, é importante aplicar um bom tempo do nosso dia para dar graças e louvar a Deus, com alegria por tudo o que temos, pelo que fazemos e por aquilo que esperamos do futuro que nos está prometido. A alegria é como um dos gomo do fruto do Espírito que precisa ser cultivado pelo cristão juntamente aos demais, por isso devemos sempre incluir em nossas orações a petição para que Deus restaure a alegria em nós enquanto realizamos nossas tarefas, agradecendo a Ele do fundo do nosso coração por nos ter dado o júbilo de servir, em especial se for em Sua obra bendita. Não importam quão escuras sejam as circunstâncias da nossa vida, a alegria é uma espécie de medicamento divino que afugenta a escuridão e traz luz à nossa alma, e em Cristo é sempre possível obedecer à ordem de Paulo em Filipenses 4.4: “Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos.

 

Talvez parte de nossa depressão espiritual se deva a algum pecado de que não queremos desistir. Deus odeia o pecado que nos afasta dEle, a fonte suprema de todo o bem e de toda a alegria, porque a transgressão cometida de início talvez até traga alguma satisfação passageira, mas por fim só causa tristeza, dor e morte. Algumas pessoas têm até pecados de estimação, não confessados e não abandonados, que são fardos deletérios às vezes por muito tempo carregados, ocasionando doenças do corpo, da alma e do espírito que urge confessar a Deus e a quem ofendemos, e então abandoná-los de vez para sairmos das trevas.

 

Satanás e seus demônios estão permanentemente nos rodeando, prontos a atacar à menor brecha que dermos, com o intuito de provocar o maior mal possível contra nós, por este motivo o apóstolo em 1 Pedro 5.8-9 alerta: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor, como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé…”. Ele não tem poder para fazer frente à luz divina e à verdade porque ama a escuridão e é o pai da mentira, por isso a graça de Deus por meio da Sua Palavra e nossas repreensões a ele são cruciais para a nossa proteção do poder maligno, e é por esta razão Paulo nos orienta em Efésios 6.16 a sempre usar “… o escudo da fé, com o qual podereis apagar todos os dardos inflamados do Maligno”.

 

Algumas vezes a depressão também pode estar sendo em parte alimentada pelo estilo de vida que levamos. Se nossa vida está resumida à simples preocupação com o nosso bem-estar, de nossa família ou de alguma pessoa à qual dedicamos cuidados exagerados, – esquecendo que Deus nos concedeu dons para serem usados como especial benefício a tantas pessoas famintas da Verdade do Evangelho – corremos o risco de nos desviar de tal forma dos caminhos que Ele preparou para nós que a depressão ocupa o vazio da falta de sentido que acabamos por sentir em nossa vida.

 

O Senhor então ensina em Isaías 58.10-11 que sempre das trevas para a luz é o sentido do poderoso movimento que realiza para que Seus propósitos abençoadores se cumpram com perfeição: “… se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia. O SENHOR te guiará continuamente, fartará a tua alma até em lugares áridos e fortificará os teus ossos; serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas jamais faltam”.

 

Quando assumimos a vocação que Deus nos deu da dedicação em saciar o próximo faminto física e/ou espiritualmente, somos arrancados das trevas da melancolia e trazidos para a luz de Deus que dissipa toda escuridão, confirmando o que Paulo assegurou em Atos 20.35: “Tenho-vos mostrado em tudo que, trabalhando assim, é mister socorrer os necessitados e recordar as palavras do próprio Senhor Jesus: Mais bem-aventurado é dar que receber.”

 

É por isso que algumas pessoas vivem em sombras por se deixarem gradualmente dominar pelo egocentrismo que os tolhe onde estão e os impede de alcançar a luz de que os servos fiéis desfrutam.

 

A luz emanada por Deus em Cristo afugenta as trevas do mal, então a alegria cristã para ser vivida e compartilhada tomará conta de nós, por isso em João 8.12, Jesus disse: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida.”

 

Se a salvação fosse suficientemente valorizada por nós como deveria, seríamos movidos de nossa zona de conforto para irmos em direção aos incrédulos com a Palavra da Salvação que traz vida em abundância.

 

Quando em estado de depressão, dificilmente alguém conseguiria proclamar a alegria do Senhor, porém o processo gradual e consistente de saída das trevas em direção à luz se desenvolve como um crescendo no sentido da tristeza profunda para a alegria transbordante: enquanto a primeira definha, a outra brilha como o sol ao meio-dia, tornando-nos cristãos como Paulo 2 Coríntios 6.10 diz que devemos ser e nos sentir: “… entristecidos, mas sempre alegres; pobres, mas enriquecendo a muitos; nada tendo, mas possuindo tudo”.

 

Senhor Deus de Elias, Deus nosso e Pai nosso, que permitas que nunca desviemos de Ti o foco de nossa vida. Que por mais que as circunstâncias que nos cercam sejam opressoras, que por mais que as trevas nos envolvam, jamais deixemos de confiar em Ti e no controle que Tens sobre a nossa existência. Que nosso referencial de fé seja sempre Habacuque 3.17-19: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente.” Em nome de Jesus. Amém.

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SUJEIÇÃO ABSOLUTA E PERMANENTE

“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”. João 15.5 (ARA)

Desde crianças somos estimulados a ser independentes e cultivamos essa necessidade de autonomia pelo resto de nossas vidas. Por vezes até esquecemos que fazemos parte de uma espécie de “rede de dependências”, em que ora dependemos, ora subordinamos, mas cujo centro é sempre Deus, a fonte única da existência e subsistência de tudo o que existe. Dessa forma, que nossas orações nesse dia sejam uma declaração de total dependência dEle, e roguemos que sejamos conscientizados, a cada passo que dermos, que essa sujeição deve ser absoluta e permanente, porque sem Cristo Jesus nada podemos fazer!

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