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MÚTUA E INEXTRICÁVEL COMUNHÃO

“Que ligação há entre o santuário de Deus e os ídolos? Porque nós somos santuário do Deus vivente, como ele próprio disse: Habitarei e andarei entre eles; serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”. 2 Coríntios 6.16 (ARA)

 

 

 

 

 

Hoje Deus, por meio de Paulo, nos admoesta para que não estabeleçamos vínculos com incrédulos, com pessoas que se dizem irmãos mas agem como ímpios. Para aqueles que se mantiverem irrepreensíveis na fé, Deus faz a promessa acima, pois Ele se interessa por nós, Seu povo, porque pertencemos a Ele e Ele é o nosso Deus. O Senhor sempre pensará em Seu próprio povo, e se nós, Seu povo, estivermos permanentemente pensando nEle, louvando-O e adorando-O, podemos ter a certeza de que Ele fará todas as coisas por nós, porque então estará a unir-nos mútua e inextricável comunhão.

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SACRIFÍCIO VIVO, SANTO E AGRADÁVEL

Buscai o SENHOR e o seu poder, buscai perpetuamente a sua presença. 1 Crônicas 16.11 (ARA)

 

 

 

 

 

 

Neste dia, da mesma forma que Davi, aqueles de nós que buscam ao Senhor, tenham os corações inundados de alegria, mas que o pleno regozijo da vida esteja com os que O têm efetivamente encontrado! Manifestemos, pois, tal como o salmista, nossa profunda gratidão a Ele recordando o que já fez, o que tem feito e o que por certo ainda fará em nossas vidas; testemunhando dEle a tantos quantos pudermos, dia após dia; tudo fazendo para resplandecer como luzeiros neste mundo cada vez mais trevoso em que vivemos; e nunca deixemos de cultuá-Lo, oferecendo-nos como sacrifício vivo, santo e agradável a Ele!

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CHAMADOS PARA SER SANTOS

Todos os que fomos eleitos por Deus para sermos separados do mundo, para adorá-Lo e servi-Lo, que aceitamos a Cristo como nosso único e suficiente Salvador, fomos declarados santos, e este é um grande privilégio , ao mesmo tempo que estabelece para nós uma enorme responsabilidade perante o Criador.

 

Desde antes da criação, Deus quis para si um povo santo. O apóstolo Paulo a isto se refere em Efésios 1.4, dizendo: “… assim como nos escolheu, nele, antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele…”.  O Senhor desejou uma comunhão especial com os homens que fossem capazes de andar com Ele numa união especial. Mas a própria natureza de Deus estabelece limites para tal comunhão: Seu caráter santo não pode permitir ser contaminado pelo pecado e pela corrupção. Adão e Eva andavam no Jardim do Éden em perfeita comunhão com Deus. Mas logo pecaram e perderam este privilégio, sendo expulsos e ­separados de Deus­, o que significa a morte espiritual que Deus havia prometido como consequência do pecado (Gênesis 2.17; 3.23-24).

 

Depois de muitas gerações corrompidas pelo pecado, Deus escolheu Abraão e sua descendência para ser o povo santo que ele desejava, prescrevendo em Levítico 11.44-45 a lei que lhes garantiria a santidade necessária: “Eu sou o Senhor, vosso Deus; portanto, vós vos consagrareis e sereis santos, porque eu sou santo (…). Eu sou o Senhor, que vos faço subir da terra do Egito, para que eu seja vosso Deus; portanto, vós sereis santos, porque eu sou santo”. Contudo, o povo que Deus havia selecionado e resgatado não permaneceu santo, mais uma vez corrompeu-se e depravou-se em flagrante desobediência a Ele.

 

Mas Deus, que tanto nos ama apesar de tudo, ainda quer um povo santo, e providenciou, através de Cristo, o meio de purificar os pecadores para O servirem. Os cristãos são o povo santo de Deus, portanto aqueles que dizem ser seguidores de Jesus deverão conduzir-se como um povo santificado e purificado da impureza do mundo, como Paulo nos exorta em Colossenses 1.22: “Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de ternos afetos de misericórdia, de bondade, de humildade, de mansidão, de longanimidade.” E Pedro reitera em sua primeira carta, capítulo 1, versos 15 e 16:  “… segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, porque escrito está:  Sede santos, porque eu sou santo.”

 

E apesar de toda a nossa pecaminosidade e desobediência, o desejo básico de Deus permanece inalterado: Ele quer ter íntima comunhão com o Seu povo santo. Paulo em 2 Coríntios 6.17-18 nos lembra do grande privilégio que temos: “Por isso, retirai-vos do meio deles, separai-vos, diz o Senhor; não toqueis em coisas impuras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso.”

 

E uma vez chamados para ser santos, precisamos perseverar no caminho em que Deus nos colocou, como única alternativa que temos como cristãos autênticos, como Paulo escreve em Efésios 1.13: “… depois que ouvistes a palavra da verdade, o evangelho da vossa salvação, tendo nele também crido, fostes selados com o Santo Espírito da promessa…“. E aqueles que não foram selados facilmente se desviam pelos descaminhos do mundo, e porque não têm raízes na verdade, secam, como Jesus cita na parábola do semeador: “…e porque não tinha raiz, secou-se”. Entretanto, as sementes do verdadeiro cristão sempre dão frutos, porque caem em boa terra.

 

Que faremos para sermos dignos desta abençoada amizade com Deus? O primeiro versículo do capítulo 7 de 2 Coríntios nos oferece a conclusão prática desta passagem: “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus.”

 

Por causa do grande privilégio de sermos chamados filhos e filhas de Deus, de podermos ter comunhão com Ele, temos que nos purificar de toda impureza; não apenas parcialmente, mas de toda a imundície, claramente registrada na Bíblia.

 

Isto inclui todas as formas de imoralidade e mundanismo. Pecados sexuais, embriaguez, desonestidade e todas as outras características da carne precisam ser abandonadas; a impureza espiritual também tem que ser removida de nossas vidas. Os cristãos de Corinto estavam rodeados pela idolatria, por isso Paulo usou este exemplo específico. Na era em que vivemos, estamos rodeados de uma grande variedade de doutrinas humanas e filosofias, práticas de espiritismo, adoração de santos e de imagens, que são frontalmente condenadas por Deus. O verdadeiro cristão não pode participar de tais práticas impuras. Temos que limpar-nos de qualquer mal deste tipo, atendendo ao que Paulo ordena em 1 Coríntios 10.14: “Portanto, meus amados, fugi da idolatria”. Então adoremos somente a Deus, como Jesus determinou em Mateus 4.10: “… Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto”. Nossa adoração a Deus tem que ser em espírito e em verdade, como Jesus ensinou em João 4.24: “Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade”.

 

A vida de santificação é aquela que em tudo procura agradar a Deus, como Paulo esclarece em 1 Tessalonicenses 4.1: “Finalmente, irmãos, nós vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, como de nós recebestes, quanto à maneira por que deveis viver e agradar a Deus, e efetivamente estais fazendo, continueis progredindo cada vez mais…”.  A santificação começa por uma mudança de caráter, para nos alinharmos com a vontade geral de Deus expressa em 1 Pedro 1.15: “… segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento…”. Portanto, a santificação não é apenas uma doutrina, mas uma necessidade espiritual básica, porque sem ela ninguém verá o Senhor, como está firmado em Hebreus 12.14: “Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor…”

 

Jesus, em Mateus 5.13, afirma: “Vós sois o sal da terra; ora, se o sal vier a ser insípido, como lhe restaurar o sabor? Para nada mais presta senão para, lançado fora, ser pisado pelos homens.” Nós temos que ser o sal da terra onde quer que estejamos neste mundo. O sal precisa ser diferente do meio onde está, do contrário perde a função, pois ficará com o mesmo sabor do local onde se inseriu, e não fará ali qualquer diferença. Esta é uma imensa responsabilidade que o Senhor nos conferiu da qual não podemos fugir. Por isso precisamos nos santificar para resistir às investidas do maligno e não perdermos o sabor precioso que Cristo nos deu.

 

Vivemos num mundo que tem sido manchado pelo pecado, ao longo de milhares de anos. Estamos rodeados por violência, pornografia, desonestidade e falsa religião. Jesus rogou a Deus em João 17.15 somente que nos protegesse do maligno: “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”. Paulo assim exorta seu discípulo em 1 Timóteo 6.11: “Tu, porém, ó homem de Deus, foge destas coisas; antes, segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a constância, a mansidão”. Só então faremos a diferença neste mundo em trevas, ensina Jesus em Mateus 5.16: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus”.

 

Nunca foi fácil viver como povo santificado num mundo de corrupção e injustiça, no entanto, Jesus nos assegura em Marcos 9.23 que “… Tudo é possível ao que crê”, e Ele mesmo provou isso ao longo de uma vida de pureza sem pecado, e é nossa responsabilidade seguir Seus passos, pois à medida que nos separamos do mundo e nos consagramos a Deus, Ele haverá de aperfeiçoar a santidade em nós.

 

O apóstolo João no livro de Apocalipse 22.11-12, nos faz uma exortação que acreditamos deve ocupar permanentemente nossas mentes e corações: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora, e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”.

 

Amado Pai das Luzes, Senhor de todo o universo, continua nos guiando, fortalecendo, dirigindo, ensinando, porque somos totalmente dependentes de Ti, e almejamos ser santos como Tu é santo, refletindo a luz bendita, incomparável, transformadora de Cristo onde quer que estejamos neste mundo trevoso. Guia-nos, Pai, fortalece a nossa fé, conduz-nos a cada dia nos Teus caminhos perfeitos, rogamos-Te nos nome santo, precioso e inigualável de Jesus, nosso Mestre e Salvador. Amém.

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