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DNA

Confúcio, pensador e filósofo chinês que viveu em torno do século V a.C., certa vez fez uma pergunta inquietante: “Qual seria a sua idade se você não soubesse quantos anos tem?” Com esta pergunta Confúcio estava questionando a tradicional forma de mensurar a idade das pessoas: o critério cronológico. Nós mesmos por certo conhecemos pessoas jovens que parecem velhas, e outras velhas que são ainda jovens cronologicamente, e sobre isto Martinho Lutero ponderava: “Os que amam profundamente, jamais envelhecem; podem morrer de velhice, mas morrem jovens. O amor é a imagem de Deus, mas não uma imagem da vida. É, isto sim, a verdadeira essência de toda a natureza divina, que fulge em bondade.”

 

Cientificamente, em português, DNA significa ácido desoxirribonucleico, mas esteve muito em voga no Brasil para designar de forma galhofeira a fase de vida das pessoas com idade mais avançada, pretendendo representar as letras iniciais de “Data de Nascimento Antiga”.

 

Brincadeiras à parte, afinal, o que é uma pessoa idosa? Alguém que passou dos 60 anos, como preceitua a Organização Mundial da Saúde para os países em desenvolvimento? Como se pode descrevê-la adequadamente? Por sua aparência? Quem pode ser justo ao defini-la, vendo-a com olhos que vão além do que é visível nela? E o que pode nos revelar o que é invisível? Toda a sua beleza? Toda a sua experiência de vida? A sua bondade? O seu amor?

 

A ótica daquele menino sobre as pessoas idosas – especificamente as mulheres, as avós para ele – era muito interessante, e ele descreveu-as deste modo: “Uma avó é uma senhora que não tem meninos dela mesma, por isso ama todos os das outras pessoas. Avós não têm que fazer coisas a não ser estar lá. Se te levam a passear, elas param perto de folhas e de lagartas… Elas sabem responder a perguntas tais como, porque os cães não gostam de gatos e porque Deus não é casado. Quando nos leem histórias, não saltam partes e não se importam de ler a história outra vez. Todos deviam ter avós porque são os únicos adultos que têm tempo para nós.”

 

A escritora cristã Julie Ackerman Link conta uma história marcante sobre pessoas idosas: “As mulheres daquele Lar de Idosos eram senhoras aposentadas que já tinham cuidado de suas famílias e carreiras. Já não podiam morar sós e por isso vieram morar ali como ‘ última parada antes do céu’. Desfrutavam da companhia umas das outras, mas muitas vezes lutavam com sentimentos de inutilidade. Por vezes, questionavam por que Deus era tão demorado em levá-las para o céu. Uma das mulheres, pianista por muitos anos, frequentemente tocava alguns hinos no piano do Lar. Outras mulheres se juntavam a ela e cantavam e louvavam a Deus com suas vozes. Certo dia, um funcionário do governo que fazia uma inspeção de rotina durante um dos momentos de adoração daquelas senhoras, ao ouvi-las cantar um hino, sentiu-se tocado em seu coração pelo Espírito de Deus. Ele lembrava-se daquele hino dos tempos de sua infância, e reconheceu que havia se esquecido de Jesus. Naquele dia, Deus falou com ele e lhe deu uma nova chance para voltar aos Seus caminhos. E ele voltou.” E continua: “Como aquelas mulheres do Lar de Idosos, em Gênesis 18.11, Sara pensou que já não podia mais ser usada por Deus, por causa de sua idade avançada. Mas Deus lhe deu um filho na velhice, Isaque, ancestral de Jesus. Como Sara e as mulheres daquele Lar, nós nunca somos tão idosos que Deus não nos possa usar.”

 

A terceira idade é a idade da maturidade, do conhecimento e da experiência – e é normalmente atingida entre os 60 e 70 anos – porém muitos médicos, pedagogos e psicólogos dizem que a velhice está na mente e não no corpo. Por isso a Bíblia diz a respeito da idade avançada, no Salmo 92.14, que “Na velhice, eles ainda produzem frutos, são sempre fortes e cheios de vida”.

 

O idoso pode encontrar significado na vida quando observar as orientações de Deus, pois a Bíblia diz em Eclesiastes 12.13: “Teme a Deus e guarda os seus mandamentos, pois foi para isso que fomos criados”. Porque todos nós fomos criados para um propósito, que é o de viver para Deus e servi-Lo. Quando não fazemos isso, nossa vida em qualquer idade perde o sentido, mas quando vivemos para cumprir a vontade de Deus, somos abençoados. A Bíblia diz também em Jó 12.12, na versão NTLH: “Os velhos são sábios, pois a idade traz a compreensão”, valorizando a maturidade que o tempo de vida traz consigo.

 

Significativamente, Jesus é descrito no Apocalipse não como jovem no vigor dos seus anos, mas como ancião de cabelos brancos, em 1.14 descrevendo: “E a sua cabeça e cabelos eram brancos como a lã branca, como a neve e os seus olhos como chama de fogo”.

 

Tais como as árvores de vivem muitos anos, as pessoas idosas quanto mais vivem tornam-se mais belas e mais amigas, são aqueles exemplares privilegiados da raça humana que suplantaram o tempo e venceram as tempestades da existência, por isso estão preparadas para compartilhar seu conhecimento e experiência de vida com as gerações mais novas.

 

Alguém de forma bem-humorada disse que “quando somos jovens fazemos caretas para o espelho, mas quando envelhecemos o espelho se vinga!”. Como devem se sentir a maioria dos artistas de cinema, teatro e TV, que dependem profissionalmente de sua aparência física, ao olharem-se no espelho e a cada dia verem-se envelhecendo mais e mais! Nem todos são como Robert Redford, que nas décadas de 60 e 70 era considerado um dos sex symbols do cinema norte-americano, famoso por sua beleza. No entanto, anos atrás deu uma entrevista em que demonstrou toda a sua maturidade e caráter, afirmando que jamais se submeteria a uma cirurgia plástica – o que sempre foi tremendamente comum entre seus pares – na tentativa de manter–se jovem. Ao contrário, afirmou que as rugas que na época já tomavam conta de sua face, eram símbolos da vida, marcas indeléveis das vicissitudes da existência, das quais tinha profundo orgulho.

 

Assim, se assumirmos que cada fase da vida tem seu encanto e sua beleza, suas perdas e ganhos, suas vantagens e desvantagens, aceitaremos com mais naturalidade a passagem do tempo, podendo até nos considerar simpáticos e bonitos! Envelhecer não é defeito nem castigo, é bênção, porque é a sequência natural da própria vida, e quando envelhecermos de bem conosco mesmos, podemos fazê-lo sem desgosto e tristeza. E assim poderemos viver com naturalidade, dignidade, graça e alegria, podendo ser uma sombra amiga para os que nos cercam, como aquelas árvores frondosas que num dia tórrido de verão fornecem a sombra que refrigera, protege e dá conforto.

 

Mas para isto é preciso alimentar adequadamente o espírito, fortalecendo a fé, a esperança e a intimidade com Deus, dominando a tendência de olhar para trás, de lamentar o que passou, de lastimar o que poderia ter sido, com isto alimentando a autopiedade que leva a sentimentos negativos. Diz um provérbio judaico que: “Para o ignorante a velhice é o inverno, mas para o sábio é a estação da colheita”. Ao idoso – tanto quanto ao jovem – é necessário, sempre que possível, manter-se ativo, útil, participante, interessado no que se passa ao redor, tendo uma postura paciente, receptiva e tolerante. Sobretudo, é preciso conservar a capacidade de sonhar. Sonhar com um futuro melhor para as novas gerações, com a paz entre os homens, com justiça e paz para a cidade, a nação e o mundo mas, acima de tudo, com a bendita salvação que só Cristo dá.

 

Senhor Deus, nosso Pai Eterno, dá-nos sabedoria para que a todo o tempo, em qualquer idade, confiemos em Ti, nunca esquecendo que Teus propósitos são sempre perfeitos, embora muitas vezes estejam além da nossa limitada compreensão. Dá-nos o entendimento necessário para bendizer-Te mesmo em meio a dores, desconfortos e tristezas, pois sabemos que Tu não nos dás padecimentos além do que podemos suportar. Dá-nos a disposição firme de rendermos graças a Ti, louvando-Te, adorando-Te, glorificando-Te a todo o tempo. Mas, sobretudo, mantém nossa certeza de que Tu sempre estás conosco em todas as nossas circunstâncias, boas ou más, e que Tu nunca nos abandonas, seja qual for o momento que passemos, pois a Tua graça nos basta. Em nome de Jesus. Amém.

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AMOR AO DINHEIRO

“Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores”. 1 Timóteo 6.10 (ARA)

 

 

 

A vida mostra a cada dia que o dinheiro não constrói a felicidade das pessoas. Apesar disso, muitos têm o foco de sua existência nele, vivem para ele, para ganhá-lo e armazená-lo, e há muita gente rica que ambiciona ser cada vez mais rica, envolvendo-se em um ciclo interminável de ganância que as leva à ruína. Paulo nos instrui a fugir deste amor deletério, com a consciência de que não se leva o dinheiro para a vida por vir; que é preciso estar contentes com o que temos; que devemos evitar a cobiça; e que é essencial ter mais amor às pessoas e à obra de Deus que ao dinheiro, sempre praticando a generosidade.

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PROPÓSITO BENDITO

“Perto está o SENHOR dos que têm o coração quebrantado e salva os de espírito oprimido”. Salmos 34.18 (ARA)

 

 

 

 

 

 

Como é reconfortante neste dia saber que Deus nos ouve quando – em meio às angústias da vida – a Ele clamamos! E mais do que isso, Ele não apenas toma conhecimento de nossos rogos, mas concede o bálsamo de que necessitamos, pois tem sob absoluto controle a medida exata do quebrantamento de nosso espírito, para que o Seu propósito bendito seja alcançado. Como afirma o verso 19, em que manifesta através de Davi a Sua compaixão por nossas tribulações, Deus jamais permitirá que sucumbamos sob os fardos que carregamos, ao assegurar que: “Muitas são as aflições do justo, mas o SENHOR de todas o livra”!

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