Povo de Deus

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Povo de Deus

O povo de Deus não é meramente constituído daqueles que assumem o epíteto de cristãos e colocam um nome de apelo cristão em suas igrejas; ou por aqueles que têm uma aparência de piedade; e muito menos por uma congregação de pecadores. O povo de Deus é efetivamente a nação santa.

Sermos santos não por sermos extraordinários ou perfeitos. Sermos santos significa sermos separados por Deus para vivermos para Ele e crescermos nessa separação, até que estejamos inteiramente separados no corpo, na alma e no espírito, como Paulo ora em I Tessalonicenses 5.23-24: O mesmo Deus da paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, alma e corpo sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.

Já na antiguidade remota Deus não queria apenas indivíduos santos, mas uma nação que fosse santa. Para isso chamou a nação de Israel quando disse em Êxodo 19.5,6: Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então, sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha; vós me sereis reino de sacerdotes e nação santa.”

Agora, como Sua igreja, somos a Sua nação santa, povo totalmente separado para Ele, para que O adoremos e anunciemos as grandezas Daquele que nos tirou das trevas para a Sua maravilhosa luz: Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; vós, sim, que, antes, não éreis povo, mas, agora, sois povo de Deus, que não tínheis alcançado misericórdia, mas, agora, alcançastes misericórdia.” (1 Pedro 2.9-10).

Por isso é impossível conciliar nosso novo status, nossa nova condição de salvos, de santificados em pleno processo de crescimento espiritual, de seres que trilham o Caminho de Cristo que gradativamente recebe mais e mais luz, com a vida anterior de imersão nas trevas, envolvida com as práticas próprias daquele império da escuridão. O apóstolo pontifica claramente em 2 Coríntios 6.14: “Não vos ponhais em jugo desigual com os incrédulos; porquanto que sociedade pode haver entre a justiça e a iniqüidade? Ou que comunhão, da luz com as trevas?

Podemos, sim – e devemos, apenas para alcançá-las para Cristo – ter comunhão com as pessoas do mundo, mas não podemos comungar com seus hábitos, com seus pensamentos, com seus ideais, com seus valores e com suas alianças mundanas. Em 1 João 1.5-7, podemos ler: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma. Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado.

Todos os crentes foram escolhidos por Deus, esta é a garantia expressa em Isaias 64.8: “Mas agora, ó Senhor, tu és nosso Pai, nós somos o barro, e tu, o nosso oleiro; e todos nós, obra das tuas mãos.”

A missão, portanto, é de todos nós, e não apenas de alguns líderes especiais: pregar o Evangelho da Salvação ao mundo todo, sermos sal e luz onde quer que estejamos!

Grande Deus, fomos escolhidos por Ti para fazermos parte do Teu povo. Santifica-nos para sermos fiéis servos Teus, para assumirmos a missão de proclamarmos Teu Reino por toda a terra, para fazermos Cristo conhecido de todos os que andam nas trevas. Em nome de Jesus agradecidos oramos. Amém.

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