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SEMEADURA E COLHEITA

“Compadece-te de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; e, segundo a multidão das tuas misericórdias, apaga as minhas transgressões”. Salmos 51.1 (ARA)

 

 

 

 

 

Vivemos na terra segundo o princípio inexorável da semeadura e da colheita: colhemos aquilo que plantamos, não obstante recebermos o perdão gracioso de Deus se contritos nos arrependermos. Nenhum pecado é demasiado grande para não ser perdoado, no entanto, se o perdão não apaga as consequências do pecado, a graça de Deus proporciona a força necessária para que suportemos os efeitos da nossa iniquidade. É importante também reconhecer que o sofrimento da colheita não compensa o prazer do plantio, mas se entregarmos nossa vida a Deus, Ele nos dará sabedoria para dizermos não ao pecado!

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SEMEADURA E COLHEITA

“Se até os justos são castigados durante esta vida por causa de seus pecados, imagine o que acontecerá ao pecador rebelde!”.  Provérbios 11.31 (Bíblia Viva)

 

 

 

 

Nossa vida terreal está submetida ao basilar princípio da semeadura e da colheita, como Paulo em Gálatas 6.7 (Bíblia Viva) enfatiza, ao afirmar que “… um homem sempre colherá justamente o produto da semente que ele plantou”! Por esse motivo, tenhamos hoje especial cuidado com a qualidade da semeadura que fazemos, pois se semearmos as coisas da carne, colheremos corrupção; mas se semearmos amor, colheremos simpatia; alegria, e colheremos calidez; harmonia, e colheremos paz; amizade, e colheremos afeto; bondade, e colheremos tolerância; as coisas de Deus, e colheremos a vida eterna!

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SEMEADURA E COLHEITA

O pastor e palestrante Norbert Lieth de A Chamada certa vez publicou uma história verídica extraordinária relatada pelo pastor Dave Smethurst, de Londres, que tomamos a liberdade de assim sintetizar:

“Ao final do culto dominical um homem se levantou, ergueu a mão e pediu para dar um rápido testemunho, dizendo: ‘eu vivia em Sydney, na Austrália, onde estive visitando alguns parentes e fui passear na Rua George quando um homem baixinho, de aparência um pouco estranha, de cabelos brancos, saiu da entrada de uma loja, entregou-me um folheto e perguntou: ‘Desculpe, mas o senhor é salvo? Se morrer hoje à noite, o senhor irá para o céu?’ Fiquei perplexo, e voltando para Londres entrei em contato com um amigo cristão que me conduziu a Cristo’”.

Este foi o início da extensa e detalhada narrativa do pastor Dave sobre as várias pessoas que lhe haviam falado sobre o estranho homenzinho que na Rua George lhes entregara um folheto e feito a mesma pergunta sobre a salvação que levou-os a entregar suas vidas a Cristo: em Adelaide, no sul da Austrália, uma mulher que assistia à sua palestra; em Perth, no oeste do país, um antigo membro “morno” de uma igreja;  em Londres, quatro pastores idosos; no Caribe, três missionários; em Atlanta, na Georgia (EUA), um capelão-mor da Marinha; na Índia, um ex-diplomata indiano que abandonou o hinduísmo e transformou-se em responsável por  missionários que já haviam àquela altura conduzido mais de 100.00 pessoas a Cristo. E continuou:

“Oito meses depois, fui pregar em Sydney. Perguntei ao pastor que me convidara se ele conhecia um homem pequeno, de cabelos brancos, que costumava distribuir folhetos na Rua George. Ele confirmou: ‘Sim, eu o conheço, seu nome é Mr. Genor, mas não creio que ele ainda faça esse trabalho, pois já está bem velho e fraco’. Dois dias depois fomos procurar por ele em sua pequena moradia. Batemos na porta, e um homenzinho pequeno, frágil e muito idoso nos saudou. Então contei-lhe todos os testemunhos que ouvira a seu respeito nos últimos três anos, as lágrimas começaram a rolar pela sua face e então nos relatou sua própria história: ‘Eu era marinheiro em um navio de guerra australiano e vivia uma vida condenável. Durante uma crise entrei em colapso. Um dos meus colegas não me deixou sozinho nessa hora e me ajudou a levantar. Conduziu-me a Cristo e minha vida mudou radicalmente de um dia para o outro. Fiquei tão grato a Deus que prometi dar um testemunho simples de Jesus a pelo menos dez pessoas a cada dia. Depois que me aposentei, escolhi um lugar na Rua George, onde centenas de pessoas passavam diariamente. Há quarenta anos faço isso, mas até o dia de hoje não tinha ouvido falar de alguém que tivesse se voltado para Jesus através do meu trabalho’”!

E o pastor Lieth então conclui: “Esta é a verdadeira dedicação: demonstrar amor e gratidão e servir a Jesus por quarenta anos sem ter qualquer notícia de resultado positivo. Esse homem simples, pequeno e sem dons especiais deu testemunho de sua fé para mais de 150.000 pessoas. Só Deus sabe quantas pessoas foram colhidas para Cristo através da semeadura desses folhetos e das palavras desse homem que realizou um enorme trabalho nos campos missionários e faleceu duas semanas depois da visita do pastor Dave. Você pode imaginar o galardão que o esperava no céu? Duvido que sua foto tenha aparecido alguma vez em uma revista cristã, ou que alguém tenha visto uma reportagem ilustrada a seu respeito. Ninguém, a não ser um pequeno grupo de pessoas, conhecia Mr. Genor, mas com certeza no céu o seu nome é muito conhecido, e podemos imaginar a maravilhosa recepção que ele teve quando entrou por suas portas!”

 

Que maravilhoso exemplo de abençoada semeadura e magnífica colheita! É no final da vida que os pratos da balança da justiça divina são nivelados, a conta fechada e, se ao longo de sua existência alguém se deixou dominar pelo mal, semeando sementes de amargura, ódio e crítica, não poderá esperar outra coisa que sofrimentos, tribulações e dores terreais. Contudo, se manteve-se no caminho do bem, como Mr. Genor, a Seu tempo Deus o recompensará e ele então colherá os frutos da bem-aventurança eterna, como Paulo em Gálatas 6.7-9 ensina: Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará. Porque o que semeia para a sua própria carne da carne colherá corrupção; mas o que semeia para o Espírito do Espírito colherá vida eterna. E não nos cansemos de fazer o bem, porque a seu tempo ceifaremos, se não desfalecermos”.

 

Deus tem o poder para perdoar os nossos pecados, e efetivamente os perdoa quando nos arrependemos e humildemente suplicamos Seu perdão, mas nem mesmo Ele pode eliminar as consequências da transgressão que cometemos, pois então deixaria de ser justo. Se pecarmos contra o nosso corpo, alma e espírito pagaremos o preço com uma saúde arruinada, mesmo que tenhamos sido perdoados, da mesma forma que, se pecarmos contra alguém que amamos, inevitavelmente haverão corações destroçados, vidas destruídas.

 

Como arrependido testemunhou tristemente alguém, após ter cometido graves transgressões durante toda a vida: “As cicatrizes ficam”. Não há como negociar o perdão divino, pois há uma lei moral que rege o universo e que não pode ser transgredida sob a pena de consequências nefastas ao infrator. Ou seja, todos nós podemos ser salvos, mas as marcas dos pecados que cometemos são indeléveis.

 

A vida terreal nos oferece duas alternativas antagônicas de conduta, como Paulo adverte em Gálatas 5.16-17, afirmando que, ou semeamos para a carne ou para o Espírito, colhendo o mal ou o bem, e é nesse sentido que nos exorta: “… andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer.

 

Se escolhemos a primeira opção, estaremos comprometidos com as obras que Gálatas 5.19-21 descreve e que são pecados inaceitáveis com consequências terríveis: Ora, as obras da carne são conhecidas e são: prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam.

 

A outra opção, – aquela que Deus espera de escolhamos, – é semearmos para o Espírito, para então colhermos a vida eterna, por isso Paulo nos exorta em Gálatas 5.22-23: Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei.

 

Portanto, se o Espírito Santo habita verdadeiramente em nós, e desde que desejemos que o Seu fruto se desenvolva em nossas vidas, manifestaremos os traços de caráter inconfundíveis, exclusivos, únicos do caráter do próprio Cristo, como Gálatas 5.24-26 nos ensina: E os que são de Cristo Jesus crucificaram a carne, com as suas paixões e concupiscências. Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito. Não nos deixemos possuir de vanglória, provocando uns aos outros, tendo inveja uns dos outros.

 

Assim, a cada novo dia traçamos o nosso próprio futuro, por esse motivo a nossa condição atual de corpo, alma e espírito revelam com fidelidade as nossas atitudes pretéritas, como consequência direta do nosso passado. Devemos, desse modo, alimentar no coração um grande desejo de mudança, de aperfeiçoamento da nossa conduta diária, pois um dia Deus nos cobrará a responsabilidade por nossos atos, como Paulo em 2 Coríntios 5.10  declara: Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo.

 

Além disso, semeemos o bem a todos, mas em especial aos nossos irmãos na fé, como Paulo em Gálatas 5.9 aconselha: Por isso, enquanto tivermos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé. E sejamos generosos em nossas semeaduras para que as nossas colheitas sejam igualmente abundantes, como o próprio Paulo em 2 Coríntios 9.6 pondera peremptório: E isto afirmo: aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e o que semeia com fartura com abundância também ceifará.

 

A vida eterna com Cristo está à espera daqueles que estão firmemente determinados a realizar a cada dia e em todo momento abundante semeadura para o Espírito, consistente, paciente e disciplinadamente voltados à pratica do bem, pois, como Romanos 2.6-7 estabelece, “… (Deus) retribuirá a cada um segundo o seu procedimento: a vida eterna aos que, perseverando em fazer o bem, procuram glória, honra e incorruptibilidade…”.

 

Pai Amado, nosso desejo é sermos bons e fiéis semeadores da graça, do amor, da misericórdia e da bondade que vêm de Ti, pois sabemos que somente nesta condição seremos servos a quem dirás como em Mateus 25.21: “Muito bem, servo bom e fiel; foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entra no gozo do teu senhor”. Faze-nos, então, Senhor, semeadores que pregam a Tua Santa Palavra com fidelidade, ardor e coração puro, para que encontremos a receptividade necessária à transformação de tantos que precisam desesperadamente de Ti. É no nome santo, precioso e bendito de Jesus, que está acima de todo nome que oramos com profunda gratidão. Amém.

 

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