UMA ORAÇÃO DE NATAL

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UMA ORAÇÃO DE NATAL

Pai Eternamente Bendito, queremos celebrar esse tempo especial em que se comemora o nascimento terreal do Teu Filho Amado de uma maneira que por certo Te agrada, que é viver o espírito de Natal ecoando jubilosos a certeza expressa por Paulo em Tito 2.13, quando exorta que estejamos “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus”. E nesse propósito perseveramos em oração incessante, certos de que assim procedendo estaremos agindo como Tu desejas, Pai, para que se confirme a visão de João em Apocalipse 8.4 quando “… da mão do anjo subiu à presença de Deus a fumaça do incenso, com as orações dos santos”.

 

Senhor, sonhamos viver uma vida de paz juntamente com toda a humanidade, alegres louvando a alvissareira vinda de Jesus profetizada por Isaías que em seu livro, capítulo 9, verso 6, louva, “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”.

 

Sonhamos pelo direito de todo o ser humano de viver em paz em nossos lares, nas ruas, e em todos os lugares, confiando no Senhor e no Seu poder expresso em Isaías 45.7, quando dizes que “Eu formo a luz e crio as trevas; faço a paz e crio o mal; eu, o Senhor, faço todas estas coisas”.

 

Sonhamos viver uma vida sem medo, sem ansiedade, sem insegurança, sem sofrimento, sem violência, com o cumprimento da promessa do Salmo 37.11 que assegura que “… os mansos herdarão a terra e se deleitarão na abundância de paz”.

 

Sonhamos viver um tempo de verdadeiro amor a Ti, em que as reuniões natalinas pelo mundo todo tenham como objetivo único comemorar, exaltar, louvar o nascimento do Teu Filho, e não cultuar o materialismo, o consumismo, as desavenças, o “papai noel”, as glutonarias e as bebedices, que Tu condenas em Gálatas 5.21 ao admoestares que “… idolatria, feitiçarias, inimizades, porfias, ciúmes, iras, discórdias, dissensões, facções, invejas, bebedices, glutonarias e coisas semelhantes a estas, a respeito das quais eu vos declaro, como já, outrora, vos preveni, que não herdarão o reino de Deus os que tais coisas praticam”.

 

Sonhamos viver dias fraternos com nossos familiares, com nossos irmãos na fé, com nossos vizinhos, com nossos amigos, com nossos inimigos, com nossos conhecidos, com os desconhecidos, e não como os ímpios que em suas festas sequer lembram de Teu Filho, cujo nascimento supostamente estariam comemorando, e que por isso são condenados em Judas 12 que os ataca com veemência porque “Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato, pastores que a si mesmos se apascentam; nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigadas”.

 

Sonhamos que o significado sagrado e verdadeiro deste tempo, ao contrário, encontre acolhida nos corações e nas mentes daqueles líderes em cujas mãos repousa a responsabilidade sobre o nosso futuro e o de nossos descendentes, clamando para que sejam tementes a Ti e creiam nas Tuas promessas infalíveis, como a que está registrada em Jeremias 23.5 sobre a segunda vinda de Cristo, alertando que “Eis que vêm dias, diz o Senhor, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, rei que é, reinará, e agirá sabiamente, e executará o juízo e a justiça na terra”.

 

Que o Senhor possa plantar em seus corações sementes de amor, de fidelidade e de benignidade, para que ajam com a sabedoria manifesta em Provérbios 20.28, porque “Amor e fidelidade preservam o rei, e com benignidade sustém ele o seu trono”.

 

Que Tu dê-lhes mentes abertas e corações misericordiosos para que procurem fazer deste mundo um lugar melhor de se viver, compreendendo o que ensinas no Salmo 33.12 que “Feliz a nação cujo Deus é o Senhor e o povo que ele escolheu para sua herança”.

 

Possa o Príncipe da Paz fazer desses líderes canais da Tua paz “para que se aumente o seu governo, e venha paz sem fim sobre o trono de Davi e sobre o seu reino, para o estabelecer e o firmar mediante o juízo e a justiça, desde agora e para sempre. O zelo do Senhor dos Exércitos fará isto”, profetiza Isaías 9.7.

 

Pai, Tu promoveste o nascimento de Teu Filho para trazer luz à humanidade, mas por causa da nossa maldade os dias continuam tenebrosos, entretanto confiamos naquilo que Cristo Jesus disse em João 12.46 ao assegurar que “Eu vim como luz para o mundo, a fim de que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas”.

 

Há mais de 2.000 anos atrás Tua divina estrela brilhou e guiou aqueles três reis até onde nosso Salvador tinha nascido, como lemos no Evangelho de Mateus 2.1,2, ao descrever que “Tendo Jesus nascido em Belém da Judeia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo”.

 

Hoje oramos a Ti, Senhor Deus, para que brilhes intensamente sobre nós e nos guies nas trevas em que vivemos. Senhor, oramos para que transformes todo ódio em amor, toda tristeza em alegria, e para que dê-nos a Tua verdadeira paz prometida em Apocalipse 22.5, quando “Então, já não haverá noite, nem precisam eles de luz de candeia, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus brilhará sobre eles, e reinarão pelos séculos dos séculos.

 

E que quando estivermos conTigo na pátria celestial possamos finalmente gozar as delícias do Natal verdadeiro, da comunhão perfeita, do amor pleno, da paz completa, do viver ao Teu lado como nosso Pai e nós como Teus filhos naquele maravilhoso dia gravado indelevelmente pela visão de João em Apocalipse 21.3,4, ocasião em que relata que “Então, ouvi grande voz vinda do trono, dizendo: Eis o tabernáculo de Deus com os homens. Deus habitará com eles. Eles serão povos de Deus, e Deus mesmo estará com eles. E lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram”.

 

Amém e graças a Deus.

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